O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou seu apoio ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira (25/6), classificando o processo judicial por corrupção contra o premiê como uma “caça às bruxas” que deveria ser encerrada.
“Bibi e eu enfrentamos situações difíceis juntos, lutando contra um inimigo persistente e astuto de Israel, o Irã. Bibi demonstrou ser um líder excepcional, com grande amor pela especial Terra Santa”, escreveu Trump na rede Truth Social, usando o apelido carinhoso de Netanyahu.
O Julgamento
Netanyahu deve comparecer ao tribunal em Tel Aviv na segunda-feira (30/6). Ele é acusado de fraude, quebra de confiança e suborno, acusações que o premiê rejeita totalmente.
A investigação teve início em 2017, com novas denúncias em 2020, e as audiências das testemunhas começaram em 2021 devido à pandemia de Covid-19. O conflito entre Israel e Hamas causou vários adiamentos no processo, a pedido da defesa de Netanyahu, que solicitou dias específicos para as audiências.
As acusações incluem a suposta aceitação pelo premiê de presentes luxuosos do empresário Arnon Milchan, como charutos e champanhe, além do recebimento de joias por sua esposa, Sara.
Trump afirmou estar ciente da convocação de Netanyahu ao tribunal e sugeriu a possibilidade de conceder-lhe um perdão. Para ele, Netanyahu é um verdadeiro herói que merece reconhecimento por suas ações em prol do país.
“Bibi foi um combatente notável na história de Israel, responsável pela destruição de uma das armas nucleares mais perigosas do mundo, algo inimaginável até então”, disse Trump.
Ele concluiu que é inaceitável que um homem que contribuiu tanto para o Estado enfrente tal situação e pediu que o julgamento seja suspenso ou que o perdão seja concedido imediatamente.
O presidente norte-americano assegurou que os Estados Unidos estarão ao lado de Netanyahu para protegê-lo.
Em agradecimento, Netanyahu expressou sua gratidão a Trump pelo apoio significativo e reafirmou o compromisso de continuar trabalhando em parceria para superar os desafios, libertar os reféns e ampliar o alcance da paz.