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quinta-feira, 23/10/2025

Trump pretende ir a Gaza e cria Conselho de Paz

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou sua intenção de viajar até a Faixa de Gaza e ressaltou a formação de um Conselho de Paz, que contará com a participação de aliados do Oriente Médio. A afirmação ocorreu em meio a um cessar-fogo entre Israel e Hamas na região palestina.

Em entrevista à revista Time nesta quinta-feira (23/10), Trump explicou que o Conselho de Paz já foi instituído e que países da região farão parte dele, trabalhando conjuntamente na Faixa de Gaza.

Como principal agente para mediar o cessar-fogo entre Israel e Hamas, Trump destaca a colaboração de nações como Catar, Egito e Turquia.

“Sim, vou a Gaza. Temos o Conselho de Paz e ele já foi estabelecido. Pediram que eu presidisse o grupo. Não era algo que eu buscava, mas o Conselho vai contar com pessoas muito influentes, desempenhando papel essencial no Oriente Médio”, afirmou Trump.

Cessar-fogo

Israel e Hamas firmaram um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mas a paz na área ainda sofre ameaças devido a acusações de descumprimento mútuo.

Israel retomou ataques na Faixa de Gaza no último fim de semana, alegando que o Hamas infringiu o acordo, resultando na morte de aproximadamente 45 pessoas.

Por sua vez, o Hamas nega ter violado o cessar-fogo e acusa Israel de estar descumprindo o pacto.

Além disso, o Hamas enfrenta acusações por atraso na entrega dos restos mortais de reféns israelenses, um compromisso previsto na primeira etapa do acordo.

Trump salientou que o Oriente Médio nunca esteve verdadeiramente unido, mas agora, com o cessar-fogo, houve uma união significativa, exceto pelo Hamas. O grupo extremista enfrenta críticas do presidente dos EUA por não entregar os corpos dos reféns israelenses.

O Hamas reconheceu dificuldades para encaminhar os corpos devido aos destroços provocados pelos bombardeios israelenses.

“O Hamas, em princípio, também se uniu, assinando o documento e concordando com os termos”, disse Trump.

O líder americano ainda observou que o grupo poderia desrespeitar o cessar-fogo, mas que as ações dos Estados Unidos seriam rápidas para repreendê-lo.

As disputas continuam enquanto o Hamas não cumpre a entrega total dos corpos israelenses, compromisso estabelecido na primeira fase do cessar-fogo.

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