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domingo, 09/11/2025




Trump pressiona Hamas para aceitar plano de paz em Gaza

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O encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, terminou nesta segunda-feira (29/9) na Casa Branca, onde os líderes apresentaram um plano de paz para Gaza, que inclui medidas de segurança e diplomacia para a região. Trump declarou que chegou o momento de o Hamas aceitar o acordo de 20 pontos, que prevê um cessar-fogo imediato e regras para a administração pós-conflito em Gaza.

“É hora de o Hamas aceitar os termos do plano que apresentamos hoje”, afirmou o presidente norte-americano. “Este é um Hamas diferente daquele com o qual estávamos lidando, pois mais de 20.000 pessoas foram mortas.”

O plano determina que a Faixa de Gaza se torne uma região livre do terrorismo, assegurando que qualquer resposta de Israel contra ameaças terá o total apoio dos Estados Unidos. Integrantes do Hamas que optarem pela coexistência pacífica com Israel terão anistia, e aqueles que quiserem deixar Gaza terão passagem segura garantida.

Se os dois lados concordarem, as Forças de Defesa de Israel poderão se retirar da área, e as negociações para libertar os reféns serão iniciadas.

Trump destacou que Israel já apoia a proposta e afirmou que os EUA estão buscando um acordo não só para Gaza, mas para todo o Oriente Médio, com o objetivo de alcançar uma paz duradoura. “Israel tem meu total apoio para enfrentar qualquer ameaça”, comentou.

“Conselho da Paz”

O plano também prevê a criação de um novo governo em Gaza, formado por um comitê palestino sob a supervisão de um “Conselho da Paz”, liderado por Trump, pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e outras autoridades internacionais.

Durante a coletiva, Trump afirmou ter conversado sobre o plano com líderes da Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Indonésia, Turquia, Paquistão e Egito.

“São essas as pessoas envolvidas nas negociações, que estão contribuindo com ideias, discutindo o que é aceitável e o que não é — algo bastante complexo”, explicou o presidente.

Após o discurso de Trump, Netanyahu demonstrou total apoio à proposta: “Eu apoio seu plano para acabar com a guerra em Gaza. Vamos trazer todos os reféns para Israel, desmontar as capacidades militares e políticas do Hamas, e garantir que Gaza nunca mais represente uma ameaça a Israel”, afirmou.

O premiê israelense apoiou o modelo de governo sugerido e afirmou que a iniciativa pode representar um novo começo para toda a região.

No início da coletiva, Trump alertou que o Hamas ainda precisa aprovar o acordo. Netanyahu ressaltou que a proposta oferece uma chance de encerrar o conflito sem mais derramamento de sangue, mas avisou que Israel atuará sozinho se necessário.

“Acho que devemos entender que estamos oferecendo a todos a oportunidade de fazer isso pacificamente, algo que atingirá todos os nossos objetivos de guerra sem mais sangue derramado. Mas se o Hamas rejeitar o plano, senhor presidente, ou se fingir aceitá-lo e depois combatê-lo, Israel completará a tarefa sozinho”, declarou.




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