A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou nesta segunda-feira (23/6) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, permanece interessado e ativo em buscar negociações com o Irã.
Essa declaração ocorre após os EUA realizarem bombardeios em três instalações nucleares iranianas no último sábado (21/6), em apoio a Israel, que está em conflito com o Irã desde 13 de junho.
Interrogada sobre as afirmações de Trump em relação a uma possível mudança no governo iraniano, Leavitt afirmou que a posição do presidente e das forças militares não sofreu alteração.
Ela explicou que Trump apenas colocou uma questão que muitos no mundo discutem: se o Irã rejeita o abandono de seu programa nuclear e recusa o diálogo diplomático, por que os cidadãos iranianos não deveriam se levantar contra um regime considerado brutal e terrorista?
“Esta foi uma reflexão feita pelo presidente na noite passada,” acrescentou a secretária, reforçando que a postura militar americana permanece inalterada.
Leavitt também mencionou que desde sábado foram enviadas mensagens tanto públicas como privadas ao povo iraniano.
Contexto do Ataque
O presidente Donald Trump comunicou que forças americanas bombardearam três locais nucleares no Irã em resposta à escalada de tensões entre o país do Oriente Médio e Israel.
O confronto aumentou em 13 de junho quando as Forças de Defesa de Israel atacaram o coração do programa nuclear iraniano em Teerã. Reações iranianas rápidas ampliaram o risco de conflito armado na região.
O ataque americano incluiu instalações subterrâneas como Fordow, que pode operar cerca de 3 mil centrífugas para enriquecimento de urânio segundo a Agência Internacional de Energia Atômica.
O Irã confirmou os bombardeios em Fordow, Natanz e Esfahan, relatando que estes locais estavam vazios de urânio no momento dos ataques.
Além disso, os EUA deslocaram para Guam caças B-2, aeronaves capazes de atingir locais subterrâneos sensíveis e transportar bombas de alto poder de penetração.
Essas ações refletem a determinação americana em lidar com as ameaças representadas pelo programa nuclear iraniano.
As informações foram obtidas com base em apurações jornalísticas recentes.