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terça-feira, 23/12/2025

Trump fez ao menos 8 voos no jato de Epstein, mostram registros

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Novos documentos revelados pela Justiça dos Estados Unidos nesta terça-feira (23/12), dentro dos chamados “Arquivos Epstein”, mostram que o presidente Donald Trump usou o avião particular de Jeffrey Epstein mais vezes do que se sabia até então.

Essas informações foram incluídas em um e-mail datado de 8 de janeiro de 2020, redigido por um procurador assistente do Distrito Sul de Nova York, durante o primeiro mandato do presidente Trump.

De acordo com o documento, o republicano aparece como passageiro em pelo menos oito voos realizados entre 1993 e 1996. Em ao menos quatro desses voos, estava presente também Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein e posteriormente condenada por crimes ligados ao esquema de abuso e tráfico sexual que o bilionário organizava.

Em um dos voos registrados em 1993, Trump e Epstein são os únicos passageiros mencionados. Em outro voo, aparecem apenas três passageiros: Epstein, Trump e uma mulher de 20 anos, aproximadamente. O e-mail também indica que em pelo menos dois outros voos estavam passageiras que podem ser testemunhas no processo contra Maxwell.

O responsável pela investigação destacou que examinou mais de 100 páginas de registros para evitar surpresas futuras.

Na última sexta-feira (19/12), milhares de documentos judiciais chamados “Arquivos Epstein”, contendo mais de 300 mil páginas relacionadas às investigações sobre o financista que morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual, foram divulgados.

O Departamento de Justiça dos EUA ressalta que parte dos documentos entregues ao FBI pouco antes da eleição de 2020 contém alegações falsas e sensacionalistas envolvendo Trump, mas não especifica quais.

Um outro documento de 2021 é uma intimação ao clube Mar-a-Lago, fundado por Trump em 1995, solicitando registros de emprego relacionados a uma pessoa cujo nome foi mantido em sigilo. Não há informações públicas sobre a identidade dessa pessoa.

Trump tem tentado se distanciar de Epstein há muitos anos. Ele afirmou que não gostava do bilionário, a quem chamou de “nojento”, e que não mantinha contato com ele há bastante tempo antes da morte de Epstein.

O Departamento de Justiça reforça que a simples menção de nomes nos arquivos não significa envolvimento em crimes. Parte dos documentos está ainda censurada para proteger possíveis vítimas e resguardar informações confidenciais.

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