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quarta-feira, 01/10/2025




Trump fala sobre usar tropas federais para combater Antifa

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a comentar nesta quarta-feira (1º/10) sobre o movimento Antifa, que ele classificou como um “grupo terrorista doméstico”. Em publicações nas redes sociais, o presidente defendeu o envio da Guarda Nacional ao estado do Oregon para conter os protestos e acusou os manifestantes de agredir violentamente agentes federais.

“Conforme determinei em 27 de setembro, quando ativei e convoquei a Guarda Nacional no Oregon, as condições continuam a piorar em meio a um caos sem lei. A Antifa e os anarquistas da esquerda radical têm atacado de forma violenta nossos policiais federais. Nunca permitiremos que multidões tomem conta de nossas ruas, queimem nossas cidades ou destruam os Estados Unidos”, afirmou Trump.

Ele também criticou o governador democrata do Oregon, dizendo que o estado enfrenta “um desastre sem fim” e que a intervenção federal é necessária. “Estamos intervindo porque, como patriotas americanos, não temos escolha. A lei e a ordem precisam prevalecer em nossas cidades e em todos os outros lugares!”, completou o presidente.

O pronunciamento foi feito após Trump assinar uma ordem executiva que classifica a Antifa como uma organização terrorista doméstica, no final de setembro. Essa decisão veio logo depois do assassinato do influenciador conservador Charlie Kirk, o que aumentou a pressão política no país.

O presidente também prometeu investigar quem financia o movimento. “Vou recomendar uma investigação rigorosa daqueles que apoiam financeiramente a Antifa, seguindo os mais altos padrões e procedimentos legais”, declarou na ocasião.

Contexto Jurídico

A medida tomada pelo líder norte-americano reacendeu o debate sobre a legalidade de classificar a Antifa como uma organização terrorista doméstica. O grupo não possui uma liderança central ou uma estrutura formal, originando-se de coletivos antifascistas da Alemanha dos anos 1930.

Nos Estados Unidos, o movimento ganhou maior atenção durante os protestos de 2020, após a morte de George Floyd, quando ocorreram confrontos em várias cidades.




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