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terça-feira, 23/09/2025

Trump e Zelensky se reúnem em meio a tensões entre Rússia e Otan

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, encontraram-se nesta terça-feira (23/9), durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Este foi o quarto encontro entre os dois desde que Trump retornou ao cargo em janeiro.

No contexto difícil das negociações para um cessar-fogo duradouro na Ucrânia e das crescentes tensões entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia, Zelensky detalhou os avanços militares de Kiev nas últimas semanas. Conforme afirmou, as tropas ucranianas avançaram cerca de 360 quilômetros, cercando aproximadamente 1 mil soldados russos.

“Graças aos nossos soldados, temos esta chance e vamos persistir até que a Rússia acabe com esta guerra. É preciso aumentar a pressão e as sanções, espero que com o apoio dos Estados Unidos e da Europa”, declarou Zelensky.

Ele defendeu ações para impedir que países europeus continuem comprando petróleo e gás da Rússia, ressaltando a possível resistência da Hungria a essas mudanças.

Contexto do encontro

O encontro sucede meses de esforços de Trump para mediar um acordo de paz entre Kiev e Moscou, ainda sem progressos concretos. Apesar das reuniões anteriores com Vladimir Putin, Zelensky e líderes europeus, o Kremlin segue evitando um diálogo direto entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia.

Zelensky chegou a Nova York acompanhado da primeira-dama Olena Zelenska na noite de segunda-feira (22/9), participando de várias reuniões na semana diplomática, incluindo a Cúpula da Plataforma da Crimeia e a primeira cúpula da Coalizão para o Retorno das Crianças Ucranianas.

Trump elogiou a resistência ucraniana: “Temos muito respeito pela luta que a Ucrânia tem travado. É surpreendente. Esta guerra deveria ter acabado em poucos dias. Já se passaram três anos e meio, e a Rússia parece estagnada”, avaliou.

Quando questionado por jornalistas sobre a confiança em Vladimir Putin, o republicano comentou que dará uma atualização em cerca de um mês. Ele também enfatizou que os países da Otan precisam estar preparados para derrubar aeronaves russas caso haja invasões no espaço aéreo.

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