O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (30/9) que, caso Hamas não aceite a proposta de paz para Gaza apresentada pela Casa Branca e anunciada por ele em conjunto com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o desfecho será bastante lamentável.
O presidente norte-americano conversou com a imprensa após sair da Casa Branca para compromissos agendados.
Plano de paz
No encontro bilateral realizado na última segunda-feira (29/9), Trump e Netanyahu divulgaram um plano de paz para Gaza.
A proposta contém 20 condições para um possível cessar-fogo na região, entre elas a libertação de reféns em até 72 horas e a formação de um “Conselho da Paz”.
O plano contempla diversas medidas para encerrar o conflito, desmilitarizar a Faixa de Gaza e criar um governo provisório sob supervisão.
Trump afirmou que todas as nações árabes apoiam o plano. Uma declaração conjunta de ministros das Relações Exteriores de países como Catar, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Paquistão, Turquia, Arábia Saudita e Egito ressaltou os esforços genuínos do presidente dos EUA para acabar com a guerra em Gaza.
“Todos os países árabes estão engajados, todos os países muçulmanos estão envolvidos, todo Israel está envolvido. Agora só falta o Hamas, que pode aceitar ou não – e caso recuse, o final será muito triste”, relatou Trump.
Na segunda-feira, o presidente americano estabeleceu um prazo de três a quatro dias para que o grupo palestino dê uma resposta ao plano.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, informou que representantes da Turquia planejam participar de uma reunião com mediadores em Gaza nesta terça-feira (30/9), junto com delegados do grupo Hamas.
Até o momento, o grupo palestino ainda não se manifestou a respeito da aceitação ou rejeição das propostas apresentadas por Trump.