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sábado, 23/11/2024
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Trump diz que Kamala seguirá ‘Plano Maduro’ se vencer eleição

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(Adam Gray/AFP)

O ex-presidente e candidato pelo Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que se a atual vice-presidente e candidata do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, vencer a eleição que os dois vão disputar em novembro, vai aplicar políticas “da Venezuela ou da União Soviética” no país.

“(Kamala) está se apresentando com o plano de (Nicolás) Maduro. Nós o chamamos de plano Maduro, é algo saído diretamente da Venezuela ou da União Soviética”, disse Trump em uma entrevista coletiva em seu clube de golfe particular em Bedminster, no estado de Nova Jersey, na qual classificou como “comunista” a proposta de controle de preços de sua adversária.

O local fica a pouco mais de 70 quilômetros da cidade de Nova York e é onde o ex-presidente passou a noite depois de sofrer uma tentativa de assassinato no mês passado em um comício no estado da Pensilvânia.

Trump iniciou a entrevista com um discurso focado na situação econômica do país e se referiu à proposta da candidata sobre uma proibição federal da especulação corporativa sobre os preços dos alimentos em seus primeiros 100 dias como presidente.

“Esse anúncio é uma admissão de que suas políticas econômicas fracassaram totalmente e causaram uma catástrofe em nosso país e no mundo”, declarou Trump sobre o Partido Democrata e o governo do presidente Joe Biden, ressaltando que os controles de preços ‘têm o impacto oposto’.

“Destrói tudo o que toca. Se ela assumir o cargo, suas finanças sofrerão (…) Enquanto isso, há milhões de imigrantes atravessando a fronteira e sequer sabemos quem são”, acrescentou Trump.

Nesta semana, em entrevista ao empresário Elon Musk na rede social X (ex-Twitter), Trump zombou ao afirmar que poderia fugir para a Venezuela se perder a eleição em novembro.

“Se algo acontecer com essa eleição, algo que seria um show de horrores, nos veremos da próxima vez na Venezuela”, disse, alegando que estaria muito mais seguro no país sul-americano do que nos EUA com um governo de Kamala Harris.

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