Donald Trump e altos membros da Casa Branca apoiaram a chefe de gabinete, Susie Wiles, após declarações polêmicas dadas à revista Vanity Fair. Wiles disse que, mesmo sem consumir álcool, Trump tem a personalidade de um alcoólatra.
Ao ser questionado, Trump afirmou não ter lido a reportagem, mas destacou o trabalho da chefe de gabinete. Em entrevista ao New York Post, reforçou que não bebe, mas reconheceu que, se o fizesse, poderia se tornar alcoólatra devido à sua personalidade intensa.
Susie Wiles foi a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de gabinete na Casa Branca e disse que cresceu com um pai alcoólatra, o que a ajudou a identificar esse tipo de personalidade. Ela descreveu o estilo de governo de Trump como centralizador, baseado na crença de que nada é impossível para ele.
Após a polêmica, Wiles usou sua conta no X para rejeitar as acusações feitas na matéria, classificando-a de tendenciosa. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, defendeu a chefe de gabinete, destacando sua lealdade e autenticidade.
O secretário de Estado, Marco Rubio, também criticou a reportagem, acusando a revista de manipulação, e reiterou seu apoio à Wiles, reconhecendo seu comprometimento com a equipe do presidente.
Wiles admitiu que Trump não tinha provas para afirmar que o ex-presidente Bill Clinton teria visitado a ilha de Jeffrey Epstein, reconhecendo que o ex-presidente estava enganado sobre o assunto.
Em comentário sobre o bilionário Elon Musk, ex-aliado do presidente, ela afirmou que ele é usuário assumido de ketamina e o descreveu como um excêntrico, típico de gênios.
A chefe de gabinete também criticou a procuradora-geral Pam Bondi, apontando que ela falhou ao lidar com os arquivos de Epstein e que criou expectativas infundadas ao distribuir documentos vazios a influenciadores conservadores, ressaltando que não existia nenhuma lista de clientes em sua posse.

