O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dedicou a primeira parte do discurso sobre o Estado da União para falar sobre os feitos de seu governo no campo econômico. O principal item abordado pelo republicano foi a reforma no código tributário do país, com Trump enfatizando o corte no imposto corporativo de 35% para 21% e lembrando que o plano continha a revogação do “mandato individual” do Obamacare, que obrigava os americanos a adquirirem seguro-saúde.
“Como prometi, aprovamos a maior reforma tributária da História do nosso país”, que gerou alívio para a classe média e para os pequenos negócios, disse o presidente. Trump lembrou que os mercados acionários americanos bateram sucessivas máximas históricas desde as eleições e que, “finalmente, estamos vendo os salários crescerem depois de anos de estagnação”. Além disso, o presidente comentou que, desde a eleição, 2,4 milhões de empregos foram criados e que os pedidos de auxílio-desemprego estão no menor nível em 45 anos.
Trump também lembrou que 3 milhões de trabalhadores foram bonificados devido à reforma e que o novo código tributário fez com que a Apple anunciasse a contratação de 20 mil trabalhadores e planos de investir US$ 350 bilhões em solo americano.
Exaltando o povo americano, o republicano afirmou que “o Estado da nossa União é forte porque o nosso povo é forte” e pediu para que os telespectadores que estivessem assistindo a seu discurso “sonhem com o que quiseram e sejam o que quiserem”. Ele ainda pediu para que os presentes deixassem suas diferenças de lado, independentemente do partido.
Logo no início do discurso sobre o Estado da União, o presidente prestou homenagem ao vice-líder republicano na Câmara dos Representantes, Steve Scalise (Louisiana), que foi vítima de um tiroteio no ano passado. Além disso, ele lembrou de furacões que assolaram os EUA, como o Harvey e o Irma, e disse que seu governo continua com a missão de “fazer a América grande novamente” para todos os americanos.