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segunda-feira, 25/11/2024
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Trump culpa imprensa por ‘ira e fúria’ após massacres nos Estados Unidos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, culpou nesta segunda-feira (5) a imprensa pela “ira e fúria que vêm sendo acumuladas por muitos anos” no país, dois dias depois de um ataque de um supremacista branco que deixou 20 pessoas no Texas e de um tiroteio que terminou com nove mortos em Ohio.

Trump afirmou que “republicanos e democratas devem se unir e aprovar estritos controles de antecedentes criminais” de pessoas que compram armas de fogo, além de acrescentar que “talvez isso possa ser alinhado com a reforma das leis de imigração.”

Em maio, durante um ato político na Flórida, o presidente, que em várias ocasiões se referiu aos imigrantes como “invasores que infestam o país”, perguntou à multidão o que poderia ser feito para conter o fluxo de imigrantes ilegais. Alguém do público gritou: “Atirar neles”, e o presidente, com um sorriso, disse que “só na Flórida se pode dizer uma coisa assim.”

Apesar disso, nesta segunda, em mensagem no Twitter, Trump disse que “os veículos de imprensa têm uma grande responsabilidade pela vida e segurança no nosso país”. Em sua forma habitual de se referir à imprensa, o presidente acrescentou que “as ‘fake news’ contribuíram muito para a ira e a fúria que vêm sendo acumuladas por muitos anos” e que “a cobertura de notícias tem que começar a ser justa, equilibrada e imparcial ou estes problemas terríveis só vão piorar”, disse.

No domingo (4), o presidente afirmou que “o ódio não tem lugar” no país e citou problemas de “saúde mental” ao comentar os tiroteios de Ohio e Texas, que deixaram 29 mortos e dezenas de feridos durante o fim de semana.

As autoridades já anunciaram que tratarão o tiroteio no Texas como um ato de “terrorismo doméstico”, enquanto ainda estão investigando a motivação do ocorrido em Ohio.

Também em mensagem no Twitter, a filha de Trump, Ivanka, disse que “a supremacia branca, como todas as outras formas de terrorismo, é um mal que deve ser destruído.”

*Com informações da EFE

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