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domingo, 30/11/2025

Trump confirma ligação com Maduro durante tensão militar

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou ter falado ao telefone com o líder da Venezuela, Nicolás Maduro, durante um período de crescente tensão militar na região do Caribe. A confirmação foi dada pelo republicano a jornalistas enquanto estava no avião presidencial, a caminho de Washington após as celebrações do Dia de Ação de Graças na Flórida.

A conversa entre Trump e Maduro começou a ser comentada nos bastidores da diplomacia dos EUA, levantando a possibilidade de negociações entre Washington e Caracas. Nos últimos dias, os Estados Unidos fecharam o espaço aéreo venezuelano, aumentando as preocupações sobre uma possível ação militar contra o país.

“Não quero entrar em detalhes, mas a resposta é sim”, afirmou Donald Trump quando questionado sobre a ligação telefônica. Ele não revelou mais informações sobre o diálogo, mas relatos da imprensa sugerem que Trump teria aconselhado Maduro a deixar a Venezuela para garantir sua segurança e a de sua família. Segundo essas fontes, Maduro teria pedido a manutenção do controle militar e anistia em troca da realização de eleições livres.

Reportagens indicam que a conversa ocorreu antes das ações recentes dos Estados Unidos, incluindo o fechamento do espaço aéreo venezuelano e o pouso de um avião ligado a Maduro na fronteira com o Brasil, o que levantou dúvidas sobre o paradeiro do presidente venezuelano.

No último período, Trump mencionou que operações militares terrestres contra cartéis de drogas na Venezuela poderiam ocorrer em breve. Desde o aumento da pressão militar, as forças americanas iniciaram ataques contra embarcações civis no Atlântico e no Pacífico, sob o argumento de combater o tráfico de drogas. Além disso, o maior porta-aviões do mundo foi enviado ao Mar do Caribe, gerando preocupações na região sobre um potencial conflito.

O Brasil observa cuidadosamente a situação. Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha cortado relações diplomáticas com Maduro ao não reconhecer a última eleição na Venezuela, ele certamente desaprovou qualquer intervenção militar por parte dos Estados Unidos.

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