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sábado, 13/09/2025

Trump cobra aliados da Otan para cessar compra de petróleo russo

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu aos países aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que parem de comprar petróleo proveniente da Rússia, condicionando a imposição de novas sanções contra o país a essa ação conjunta. A declaração foi postada neste sábado (13/9) na plataforma Truth.

Segundo Trump, a venda de petróleo da Rússia para nações da Otan enfraquece significativamente sua capacidade de negociação e o poder de pressão sobre o governo de Vladimir Putin.

“Estou disposto a aplicar pesadas sanções à Rússia assim que todas as nações da Otan concordarem e adotarem a mesma postura, interrompendo as compras de petróleo russo”, escreveu o presidente estadunidense.

Além disso, ele solicitou que os países da aliança implementem tarifas elevadas sobre produtos chineses, argumentando que a China exerce forte influência sobre Moscou.

“Creio que o fim da aquisição do petróleo russo, junto a uma ação conjunta da Otan, impondo tarifas entre 50% e 100% nas mercadorias chinesas — a serem suspensas ao término do conflito entre Rússia e Ucrânia — será crucial para encerrar esta guerra absurda. A China exerce controle considerável, até domínio, sobre a Rússia, e essas tarifas severas ajudarão a romper essa relação”, declarou.

No último final de semana, Trump manifestou estar preparado para implementar uma nova rodada de sanções para pressionar a Rússia a negociar a paz com a Ucrânia.

Até agora, contudo, não foram anunciadas novas medidas punitivas; em vez disso, o presidente optou por pressionar a Rússia indiretamente por meio dos clientes comerciais do país, como a Índia, que em agosto foi punida com uma taxa de 50% por adquirir petróleo russo.

Progresso nas negociações de paz

Embora tenha prometido que encerraria a guerra na Ucrânia caso fosse reeleito, Trump, até o momento, não conseguiu transformar essa promessa em realidade.

No mês passado, o presidente dos EUA se encontrou com o líder russo Vladimir Putin para debater uma possível resolução do conflito.

No entanto, o avanço nas negociações foi frustrado, pois não houve acordo entre as partes envolvidas.

A Rússia exige o reconhecimento de partes do território ucraniano, conquistadas nos últimos três anos, como russas, demanda que Kiev e seus aliados europeus consideram inaceitável.

Além disso, existem discussões na Europa sobre o envio de tropas à Ucrânia após o conflito, visando garantir a segurança do país e evitar futuras invasões. Essa iniciativa também se opõe às exigências de Putin, que busca o enfraquecimento militar da Ucrânia como condição para o fim completo da guerra.

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