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segunda-feira, 22/09/2025

Trump classifica Antifa como grupo terrorista

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (22/9) uma ordem executiva que coloca o movimento antifascista “Antifa” como uma “organização terrorista doméstica”. A decisão foi anunciada pela Casa Branca poucos dias após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, evento que intensificou as críticas do republicano contra grupos de esquerda.

Na semana anterior, Trump já havia indicado essa medida por meio de uma publicação em sua rede social Truth Social.

“Tenho o prazer de informar aos muitos patriotas dos EUA que estou designando a ANTIFA, um movimento radical e perigoso da esquerda, como uma importante organização terrorista”, escreveu ele.

O presidente também declarou que irá sugerir investigações sobre as fontes de financiamento do grupo. “Recomendarei fortemente que quem financiá-los seja investigado de acordo com os mais altos padrões legais”, afirmou.

Contexto

Essa decisão reacende o debate sobre a legalidade de classificar o Antifa como uma organização terrorista interna, principalmente porque o grupo não possui uma liderança central, filiação formal ou estrutura rígida. O nome Antifa vem de “antifascista” e tem origem em coletivos da Alemanha da década de 1930 que combatiam o nazismo.

Nos EUA, o movimento ganhou destaque nos protestos de 2020, após a morte de George Floyd, quando ocorreram vários confrontos com a polícia em diferentes cidades. Naquela época, Trump chegou a ameaçar a classificação do grupo como terrorista, mas recuou frente a críticas de grupos de direitos civis e dúvidas jurídicas.

Historicamente, os grupos relacionados ao Antifa se definem como opositores do fascismo e da direita, defendendo causas antirracistas, antisexistas e, em parte, anticapitalistas. Contudo, são frequentemente ligados a ações diretas incluindo vandalismo e confrontos físicos com adversários políticos.

Impactos do assassinato de Kirk

O assassinato de Charlie Kirk, uma figura influente do conservadorismo norte-americano, aumentou a tensão política no país. Desde então, Trump tem culpado a “esquerda radical” pelo aumento da violência, reforçando seu compromisso de combater grupos que considera causadores de instabilidade.

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