O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (16/10) que, caso o Hamas continue violentando a Faixa de Gaza, ele será obrigado a agir com força contra o grupo.
Em uma postagem no Truth Social, Trump reafirmou sua advertência ao grupo radical Hamas, ressaltando que o assassinato de civis em Gaza não fazia parte do acordo firmado com Israel.
“Se o Hamas persistir em matar pessoas em Gaza, o que contraria o acordo, não teremos outra alternativa senão intervir e neutralizá-los”, enfatizou o presidente.
Cessar-fogo
Um cessar-fogo entre Israel e Hamas foi estabelecido nesta semana, com mediação dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia.
Este acordo inicial inclui a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos como a primeira etapa do processo.
A segunda etapa ainda está em negociação, conforme declarou Donald Trump, que não divulgou detalhes sobre o desdobramento do plano.
Trump tem mantido uma postura firme contra o Hamas desde que assumiu o papel de mediador no cessar-fogo. Na terça-feira (14/10), ele deixou claro que o Hamas deve se desarmar de forma voluntária, caso contrário, será desarmado pela força.
Conflitos e Acusações
Israel e Hamas têm se acusado mutuamente de violar o acordo de cessar-fogo. O governo israelense alega que o Hamas não tem cumprido sua parte, especialmente ao não devolver os corpos dos reféns capturados, que o grupo afirma não conseguir localizar.
Por sua vez, o Hamas acusa Israel de continuar disparando contra civis em Gaza, caracterizando como uma quebra do cessar-fogo.
Plano de Paz
O plano de paz apresentado por Trump em conjunto com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, inclui 20 pontos para garantir um cessar-fogo duradouro na Faixa de Gaza. A proposta prevê o desarmamento do Hamas e a transferência do controle da região.
Na terça-feira, Trump informou que a próxima fase do plano já foi iniciada, indicando um avanço nas negociações para a pacificação da área.