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terça-feira, 23/09/2025

Treinamento em radiologia forense para policiais civis do DF

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Em Brasília

Agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estão participando de um curso prático em radiologia forense até o dia 25. O objetivo é melhorar suas habilidades para realizar perícias usando tecnologia avançada de tomografia computadorizada.

Com 16 horas/aula em formato híbrido, o curso é importante para que esses profissionais se atualizem sobre os métodos modernos, especialmente no uso de tomografia pós-morte, que complementa as autópsias tradicionais. O treinamento foca em técnicas de imagem em 3D e interpretação de lesões internas, aumentando a precisão das perícias e a qualidade dos laudos, seguindo práticas internacionais como as da Universidade de Zurique.

Novidades no IML

O Instituto Médico Legal (IML) de Brasília está implementando a técnica de tomografia computadorizada com contraste pós-morte, que será mostrada em uma demonstração prática no dia 25.

Fábio França, diretor-adjunto do IML, destaca que “esse treinamento é essencial para aproveitar os benefícios do tomógrafo e para aprimorar os conhecimentos técnicos entre as áreas de patologia e radiologia forenses.”

Desde 2017, o IML de Brasília usa a tomografia computadorizada para complementar as necropsias, aplicando essa tecnologia antes das autópsias tradicionais em todos os casos, sendo pioneiro no Brasil nesse procedimento.

O setor de radiologia do IML foi modernizado com médicos-legistas especializados. A tecnologia permite reconstruções em 3D, possibilitando análise não invasiva de fraturas, hemorragias e projéteis, o que melhora as investigações em casos de homicídios, afogamentos e desastres. Na nova unidade do IML, o equipamento tem contribuído para a alta taxa de resolução de crimes pela PCDF.

Importância na medicina forense

A tomografia pós-morte funciona como método complementar à autópsia, identificando causas de morte por traumas sem precisar abrir o corpo em todos os casos. Essa união entre radiologia e patologia torna as investigações mais eficazes, especialmente quando as autópsias são difíceis por motivos éticos ou de segurança.

Fábio França ressalta que essa tecnologia foi decisiva em situações como o desastre de Brumadinho, permitindo a identificação das vítimas e das causas das mortes.

Com informações da PCDF

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