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quinta-feira, 06/11/2025




Transporte pirata faz a farra enquanto prossegue a greve de rodoviários

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“Esses dias de greve têm sido horríveis. Moro no Itapoã, trabalho no Lago Sul e tenho que vir para a Rodoviária para tentar um ônibus para vir e para voltar. Dá medo porque os motoristas dos piratas enchem o carro de gente, avançam sinal vermelho em alta velocidade e não colocam cintos de segurança à nossa disposição. Só pego porque preciso mesmo”, conta a empregada doméstica Wille Tanan, 18 anos. Assim é o cotidiano dos brasilienses após oito dias de greve no transporte público do DF.

Na manhã de ontem, vans e ônibus irregulares paravam nas baias da Viação Pioneira, na Rodoviária do Plano Piloto, para embarcar passageiros para Paranoá, Itapoã, São Sebastião e mais seis regiões administrativas que estão sem o serviço. Na disputa por usuários, motoristas gritam, brigam entre si e quase arrastam quem passa perto dos veículos. A confusão provoca congestionamento na entrada do terminal e atrapalha os ônibus das outras companhias com concessão.

Outro problema é a alteração de trajeto no meio do percurso. Para fugir da fiscalização ou pegar mais passageiros, os donos de veículos irregulares descumprem o combinado. “Eles falam que vão pegar um trajeto e depois largam a gente bem distante do lugar acertado”, diz a servidora pública Jaqueline de Souza Pereira, 28 anos. Moradora do P Sul, ela trabalha em São Sebastião e, durante a paralisação, tem chegado atrasada ao trabalho. “A gente fica na mão dos piratas. Passamos perto e eles praticamente nos pegam pelo braço”, conta.

Fonte: Correio Web




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