Na tarde desta sexta-feira (4/7), fãs do Fluminense em Brasília se reuniram em vários bares para acompanhar as quartas de final do Clube no Mundial de Clubes da FIFA contra o Al-Hilal, da Arábia Saudita. O ambiente estava festivo, cheio de emoção e superstição, com camisas e bandeiras verde, branca e grená, além de vestimentas religiosas em homenagem ao “padroeiro tricolor” João de Deus.
Em um bar no Setor de Garagens Oficiais (SGO), famílias torcedoras demonstravam que a paixão pelo clube passa de geração para geração. Os irmãos Edmundo Júnior Teixeira e Vanessa Cristiane Teixeira levaram seus filhos para celebrar juntos.
“Não escolhemos ser tricolor, o Fluminense nos escolhe. Não é algo ensinado, parece que nasce com a gente”, disse Edmundo, emocionado com a tradição familiar.
Luiz Gott, produtor de eventos e torcedor antigo do Flu em Brasília, recordou com orgulho a história criada junto com seu pai. “Trouxemos a primeira loja oficial do Fluminense para Brasília. Depois, surgiu o Camarote Tricolor, que organizava torcidas em bares. Sempre foi uma forma de curtir o futebol com festa e identidade”, comentou.
Otimista, Gott apostava em vitória por 3 a 1, confiando no atacante Cano: “Ele sempre marca um golzinho, mas o Arias é o verdadeiro comandante do time.”
Vestido de papa e se dizendo “tricolor de vidas passadas”, Pedro Rollemberg foi um dos torcedores emocionados no local: “Se não for difícil, não é Fluminense.” Para ele, o placar será 2 a 0. “Começamos o Mundial com 0% de chance, agora temos 1%. A matemática não entende o Flu, mas a torcida entende.”
O time carioca luta por uma vaga na semifinal da competição da FIFA. O jogo começou às 16h no horário de Brasília e está sendo disputado no estádio Camping World Stadium, em Orlando, Flórida.
O vencedor do confronto entre o Fluminense e o time da Arábia Saudita vai enfrentar o ganhador do duelo entre Palmeiras e Chelsea na próxima fase.