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quinta-feira, 27/11/2025




Tiroteio em Washington: Trump chama ataque de terror e culpa Biden

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou como “ato de terror” o tiroteio ocorrido na tarde de quarta-feira (26/11) que deixou dois integrantes da Guarda Nacional gravemente feridos a poucos quarteirões da Casa Branca. Em entrevista à imprensa no final do dia, Trump disse que o suspeito detido é um homem do Afeganistão e atribuiu a responsabilidade diretamente ao ex-presidente Joe Biden pela presença do atirador no país.

“Esse ataque cruel foi um ato de maldade, ódio e terror (…) Posso informar, com base nas melhores informações disponíveis, que o suspeito detido é um estrangeiro que entrou em nosso país vindo do Afeganistão, um lugar de grande conflito. Ele foi trazido pelo governo do Biden em setembro de 2021. Seu status foi estendido devido a uma lei assinada pelo presidente Biden, um dos piores presidentes da nossa história”, declarou.

Trump continuou dizendo que o episódio foi “um crime contra toda a nação” e expressou solidariedade aos membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental. “O coração de todos os americanos está com esses dois membros da Guarda e suas famílias. Estamos em oração por sua recuperação”, afirmou.

Ele ainda ressaltou que “não podemos aceitar ataques contra a lei e a ordem por pessoas que nem deveriam estar em nosso país” e ressaltou a necessidade de rever a entrada de todos os estrangeiros que chegaram dos Estados Unidos vindos do Afeganistão durante o governo Biden, tomando medidas para garantir que qualquer pessoa que não traga benefício ao país seja removida. “Se não amam nosso país, não são bem-vindos aqui”, disse.

O acontecimento ocorreu em uma área turística movimentada perto da estação Farragut West. Segundo autoridades locais, o homem teria surgido de uma esquina armado e disparado contra os militares. Ele foi baleado e está sob custódia. Fontes indicam que o suspeito é Rahmanullah Lakanwal, 29 anos, e que agiu sozinho.

Essa situação ocorre em meio ao aumento da presença da Guarda Nacional em Washington D.C. Desde agosto, mais de dois mil militares de vários estados foram mobilizados em uma operação para reforçar a segurança contra o crime na capital.

O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, inicialmente anunciou que os dois feridos haviam morrido, mas depois corrigiu a informação devido a dados inconsistentes. Não há atualizações oficiais sobre o estado de saúde das vítimas.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, comunicou que Trump autorizou o envio de mais 500 membros da Guarda Nacional para Washington, D.C.

A investigação do incidente envolve equipes estaduais e o FBI, que colaboram para esclarecer as circunstâncias do ataque.




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