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quinta-feira, 27/11/2025




Tiroteio deixa 2 soldados feridos perto da Casa Branca

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Um tiroteio próximo à Casa Branca, na tarde de quarta-feira (26/11), deixou dois soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos gravemente feridos. O incidente ocorreu a poucos quarteirões da sede do governo norte-americano, gerando alerta máximo entre as forças de segurança federais e locais.

Conforme o Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, D.C., os disparos aconteceram por volta das 14h30 (16h30 no horário de Brasília), no cruzamento da 17th Street com a I Street, em uma área turística repleta de escritórios governamentais e a cerca de 10 minutos a pé da residência oficial do presidente.

O suspeito foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um homem de 29 anos e imigrante do Afeganistão. Segundo relatos, ele agiu sozinho e mirou diretamente nos militares. Kristi Noem, secretária do Departamento de Segurança Interna, comentou que o suspeito é um dos muitos imigrantes não verificados que entraram nos Estados Unidos sob política de liberdade condicional em massa durante o governo de Joe Biden. A afirmação foi confirmada pelo ex-presidente Donald Trump. O homem foi rapidamente localizado e preso, porém ainda não há informações oficiais sobre a motivação, possíveis ligações com grupos extremistas ou antecedentes criminais.

O presidente dos Estados Unidos, que estava na Flórida no momento do tiroteio, declarou nas redes sociais que o suspeito também foi baleado e se encontra em estado grave, acrescentando que ele pagará um preço alto pelo ataque.

Soldados feridos em estado grave

Os dois agentes da Guarda Nacional feridos estavam destacados para reforçar a segurança na região central de Washington, D.C.. Eles foram levados a hospitais próximos e permanecem em estado grave, com suas identidades preservadas. Testemunhas ouviram uma série rápida de tiros seguida por correria e isolamento imediato da área por equipes de emergência e agentes federais. O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, inicialmente informou equivocadamente a morte dos soldados, mas posteriormente corrigiu a declaração diante de informações conflitantes.

Área isolada e investigação federal

A região do tiroteio foi completamente isolada. Agentes do Serviço Secreto e do FBI colaboram com as autoridades locais na investigação, dado o risco potencial à segurança nacional por causa da proximidade com a Casa Branca. Imagens de câmeras de vigilância estão sendo analisadas para entender melhor o ocorrido.

O incidente causou interrupção temporária no tráfego local, suspensão de linhas de ônibus e um alerta para funcionários de repartições públicas próximas.

Guarda Nacional em Washington, D.C.

O tiroteio aconteceu num contexto de maior presença militar na capital dos EUA. Desde agosto, mais de 2 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados para reforçar a segurança conforme ordem do ex-presidente Donald Trump. Após o tiroteio, o secretário de Defesa Pete Hegseth anunciou que o presidente determinou o envio de mais 500 soldados para Washington.

Essa decisão tem enfrentado críticas e obstáculos legais. Recentemente, um juiz federal suspendeu temporariamente o envio das tropas alegando que a medida contrariava leis vigentes. Em resposta ao ataque, a administração Trump solicitou a reavaliação imediata dessa suspensão judicial.




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