“A única saída razoável é realizar negociações, de uma forma ou outra, e o ponto de partida seria um cessar-fogo sob condições exequíveis”, diz a publicação.
O autor supõe que a melhor forma de resolver o conflito é convencer o presidente russo Vladimir Putin e o seu homólogo ucraniano Vladimir Zelensky ou lhes fazer entender que o fim do conflito corresponde aos seus próprios interesses. Ao mesmo tempo, segundo Ullman, é provável que Putin concorde, enquanto Zelensky “certamente não vai concordar”.
Conforme o jornalista, as relações da Europa e da OTAN com a Rússia, dado que os meses frios estão se aproximando, serão cada vez mais determinadas pelas questões da energia. Assim, surge uma pergunta premente: até quando o Ocidente conseguirá manter a sua unidade e continuidade das ações no apoio à Ucrânia, especialmente caso os combates se agravem ou se a situação chegar a um beco sem saída, questiona o autor.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo “defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev”. Segundo o presidente russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.
Segundo o Ministério da Defesa russo, somente a infraestrutura militar ucraniana está sendo visada. Moscou já reiterou, por diversas vezes, que não tem planos de ocupar o país. Os países do Ocidente, em resposta à operação russa, lançaram uma campanha de sanções sem precedentes contra Moscou.