Pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, que tem uma ala de pesquisa específica para estudos relacionados à tecnologia 5G, bateram o recorde de velocidade na internet móvel e transmitiram dados a 1 terabit por segundo.
O diretor do centro de pesquisa, Rahim Tafazolli, diz que a nova conexão, que é milhares de vezes mais rápida do que as atuais, pode estar pronta para o público até 2018.
Nessa velocidade, seria possível baixar um arquivo cem vezes maior do que os torrents de filme, por exemplo, em apenas 3 segundos. Em média, a taxa de conexão obtida pelos pesquisadores foi 65 mil vezes mais rápida do que as atingidas no 4G.
Até agora, a melhor marca era da Samsung, que cravou cerca de 7,5 gigabits por segundo, menos de 1% do que a equipe europeia registrou.
Embora a marca atingida pela universidade seja impressionante, o 5G deve entregar conexões entre 10 e 50 gigabits por segundo – um fluxo de dados excelente, mais ainda muito aquém do real potencial do 5G.
E aqui no Brasil?
Embora as pesquisas lá fora estejam avançadas, o 4G representa apenas 1% da tecnologia empregada nas conexões brasileiras e o 3G ainda não é a principal forma de conexão em território nacional.
A Ericsson e Universidade Federal do Ceará (UFC) pesquisam desde 2012 a tecnologia 5G. Testes brasileiros atingiram transmissões de 1 gigabit por segundo. Não chega perto da velocidade atingida no Reino Unido, mas é muito maior do que as oferecidas pelas teles no Brasil.
Mas é claro que os Estados Unidos, Europa e alguns países da Ásia devem ser os primeiros a receber o 5G. A previsão do início da oferta comercial dessa conexão por aqui, segundo a Ericsson, é 2020. Até lá, resta ao brasileiro torcer pela consolidação do 4G.
Fonte: Olhar digital