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segunda-feira, 25/11/2024
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Testamos o Galaxy A5, o celular intermediário de alumínio da Samsung

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A Samsung finalmente está investindo forte em smartphones com materiais mais refinados, e o resultado deste novo direcionamento é a linha Galaxy A, que começa a ser vendida no Brasil em fevereiro. São três modelos: A3, A5 e A7, com configurações e preços bem distintos entre si.

O  A5, e realmente impressiona o “feeling” diferente que o alumínio pode dar a um smartphone. Mesmo que o design seja semelhante a basicamente todos os aparelhos da Samsung, ele parece diferente.

Reprodução

É possível notar um cuidado maior da empresa com detalhes, como a bordinha cromada que contorna todo o dispositivo, que tem se tornado uma marca registrada da Samsung no s últimos lançamentos. Esse tipo de cuidado aumenta um pouco a satisfação de ter o aparelho em suas mãos.

Além da aparência, a Samsung tenta destacá-lo como um “selfiephone”, uma tendência forte de 2015, com os celulares cada vez mais investindo na qualidade da câmera frontal. Para isso, o sensor da frente do aparelho é capaz de fazer imagens de até 5 megapixels. Mas o mais interessante fica com os recursos de software da câmera.

Graças a ele, o temido “pau de selfie”, pode ficar no passado. Isso porque a câmera traz um modo de “selfie panorâmica” que amplia o campo de visão do sensor frontal, permitindo que mais pessoas caibam na foto sem precisar de uma vareta que funcione como extensão do braço. Nos nossos testes funcionou bem. Já a traseira é tradicional, de boa qualidade, mas não tem grandes novidades, tirando um sensor capaz de reconhecer quando o rosto do usuário está em foco e bater a foto automaticamente (novamente pensando em selfies), que já estava presente em outros aparelhos da empresa.

Até aqui tudo vai bem, mas o problema aparece quando começamos a olhar para dentro do Galaxy A5: um processador quad-core de 64 bits de 1,2 GHz da Qualcomm, que não impressiona tanto quanto sua aparência, 2 GB de RAM, que é ok, e uma tela de 5 polegadas HD.

É muito parecido com quem? Isso mesmo, o Moto G de segunda geração, ou o Zenfone 5, ou o Lumia 720. O processador é da mesma família (Snapdragon 400 no Moto G e no Lumia, Snapdragon 410 no A5) do intermediário da Motorola, tem a mesmo tamanho e mesmo resolução de tela vistos nos principais aparelhos em relação a custo-benefício no mercado.

Tudo isso estaria certo, se não fosse pelo fato de o A5 custar o dobro dos modelos citados anteriormente. Enquanto os aparelhos já mencionados custam em média R$ 700, a Samsung lança o aparelho por R$ 1,5 mil. Honestamente, o alumínio não faz tanta diferença assim para justificar a diferença de preço.

Fonte: Olhar digital

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