25.5 C
Brasília
quinta-feira, 04/09/2025

Terremoto no Afeganistão deixa mais de 2 mil mortos, diz governo Talibã

Brasília
nuvens dispersas
25.5 ° C
27.6 °
25.5 °
38 %
2.1kmh
40 %
qui
26 °
sex
29 °
sáb
31 °
dom
32 °
seg
31 °

Em Brasília

O porta-voz adjunto do governo Talibã, Hamdullah Fitrat, anunciou nesta quinta-feira (4/9) que o número de vítimas fatais decorrentes do terremoto que atingiu o Afeganistão no último domingo (31/8) alcançou 2.217, com mais de 3 mil feridos registrados.

As operações de resgate nas residências destruídas já recuperaram centenas de corpos. De acordo com o porta-voz, “os esforços de busca e salvamento continuam, tendas foram instaladas para acolher as pessoas em diversas regiões e a entrega de suprimentos essenciais e ajuda urgente está sendo realizada de maneira organizada”.

O que ocorreu?

Um forte terremoto, com magnitude 6,0, causou a morte de mais de 2 mil pessoas em uma área montanhosa e de difícil acesso no leste do Afeganistão, próximo à fronteira com o Paquistão, na noite do domingo (31/8).

O Talibã solicitou auxílio internacional para socorrer as vítimas. A maioria das vias de acesso na região afetada foi danificada e havia apenas quatro helicópteros disponíveis para levar os feridos a hospitais próximos.

O tremor foi sentido em cidades como Islamabad, capital do Paquistão, e Delhi, na Índia.

Mapas de diferentes organizações indicam a extensão do impacto, mostrando a intensidade dos abalos em várias áreas.

O terremoto devastou diversas vilas na província de Kunar, segundo informações do governo Talibã, que está no comando do país desde 2021, quando os Estados Unidos se retiraram da região. Após o tremor inicial e mais intenso, ocorreram pelo menos outros cinco abalos secundários na área, onde terremotos são comuns.

Contexto geológico e histórico

Localizado em uma zona cercada por falhas geológicas onde as placas tectônicas indiana e eurasiana se encontram, o Afeganistão é frequentemente atingido por terremotos. Este é o desastre sísmico mais letal no país desde junho de 2022, quando abalos causaram cerca de mil falecimentos.

Veja Também