Um potente terremoto com 7,1 graus de magnitude, atingiu nesta quinta-feira, 8, as costas da ilha de Kyushu, sul do Japão, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). Inicialmente, foi divulgada a atuação de dois sismos, no entanto, o USGS corrigiu a informação e apenas um terremoto atingiu o país.
Tsunami também atinge local
Depois do terremoto, que deixou pelo menos dois feridos, um tsunami de até meio metro atingiu o país.
As primeiras ondas do tsunami foram detectadas às 17h01 (5h01) no porto da cidade de Nichinan, em frente ao epicentro, onde atingiram 20 centímetros, chegando posteriormente a 40 cm no porto de Aburatsu, na mesma cidade.
O tsunami mais alto, de meio metro, foi observado no porto de Miyazaki e outros de 30 centímetros foram registrados na cidade de Tosashimizu, na província de Kochi, na ilha vizinha de Shikoku; no porto de Shibushi, em Kagoshima (Kyushu) e na cidade de Minamiosumi, na mesma província, entre outras localidades, sem qualquer dano devido ao fenômeno ter sido reportado até o momento.
Cerca de três horas após o sismo, o alerta de tsunami foi praticamente levantado nas áreas afetadas, exceto em Miyazaki, onde continuaram a ser observadas mudanças significativas de maré.
Medidas do governo
O governo japonês informou em um comunicado que criou um grupo de trabalho para coordenar a resposta aos terremotos. O Japão fica sobre quatro grandes placas tectônicas, no “Círculo de Fogo” do Pacífico, e é um dos países com maior atividade sísmica do mundo.
O arquipélago, que tem 125 milhões de habitantes, registra quase 1.500 terremotos por ano, o que corresponde a 18% dos tremores registrados no mundo.
A maioria dos terremotos é leve, mas os danos variam de acordo com o epicentro e a profundidade. As normas severas de construção anti-sísmica permitem que mesmo tremores fortes provoquem poucos danos.
Em 1º de janeiro, mais de 200 pessoas morreram em um terremoto devastador que atingiu a península de Noto.