Escondida discretamente no subsolo de um movimentado centro comercial da Asa Norte, uma clínica de massoterapia esconde uma realidade diferente do que parece.
Apresentando-se como um espaço de relaxamento, o local oferece não só massagens, mas também serviços sexuais disfarçados sob a capa de profissionalismo e higiene. Com um ambiente reservado e atendimento cuidadoso, o estabelecimento atrai frequentadores do centro político da cidade.
O acesso, que muda de horário para manter a discrição, revela o cuidado em manter o negócio oculto do público geral. A fachada de terapia cai ao entrar, dando lugar a um ambiente preparado para o que chamam de “prazer tarifado”.
Na recepção, uma atendente simpática explica os valores: R$ 250 pela massagem com um toquezinho especial que não faz parte da terapia tradicional.
Após apresentarem as profissionais, conhecidas como “terapeutas”, o cliente escolhe sua preferida entre as jovens que exibem roupas e atitudes claramente sedutoras, distantes do padrão esperado para uma massagista.
Vale destacar que o uso indevido do termo “terapeuta” neste contexto é preocupante e prejudica os profissionais sérios da área. A massoterapia requer formação, ética e conhecimento técnico para promover saúde física e psicológica.
Especialistas registram que empregar essa nomenclatura equivocadamente pode trazer riscos à saúde das pessoas envolvidas, além de configurar uma violação ética grave.
Essa prática não só engana o público como mina a confiança em terapias legítimas, transformando um toque profissional em algo com conotação mercantilista e proibida em pleno coração de Brasília.
