JÚLIA MOURA
FOLHAPRESS
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, fez críticas nesta segunda-feira (24) ao Congresso Nacional, afirmando que o apoio às propostas do governo para reduzir gastos e aumentar a arrecadação foi insuficiente.
Tebet declarou durante o evento anual da Febraban, a federação dos bancos no Brasil, que o Poder Executivo tentou avançar, mas que muitas vezes enfrentou resistência, incluindo lobbies de outros poderes, que impediram o progresso das reformas fiscais.
Ela explicou que o governo não conseguiu avançar como desejava em importantes medidas, como o fim da desoneração da folha salarial, o Perse, a inclusão do Fundo Constitucional do Distrito Federal no arcabouço fiscal, a Proposta de Emenda Constitucional que trata dos super salários, as regras do PPC e a nova regra do Fundeb, que isoladamente geraria uma economia de 15 bilhões de reais.
Tebet ressaltou que a revisão de gastos também enfrenta dificuldades para avançar no Congresso. Ela pediu ainda que agentes do mercado se tornem parceiros do Brasil, levando suas opiniões não apenas para o legislativo, mas para todo o Congresso Nacional, agindo de forma participativa para ajudar o país.
