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sexta-feira, 26/12/2025

Taxa de juros no crédito livre aumenta para 46,7% em novembro, diz Banco Central

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Em Brasília

A taxa média dos juros cobrados no crédito livre subiu de 46,1% em outubro para 46,7% em novembro, conforme dados divulgados pelo Banco Central. No mesmo período do ano anterior, essa taxa era de 40,9%.

Para pessoas físicas, o juros médio no crédito livre cresceu de 58,5% para 59,4%, enquanto para empresas, a taxa diminuiu de 25,1% para 24,5%.

Cheque especial

A taxa do cheque especial aumentou de 139,1% para 141,7%. No crédito pessoal, a taxa subiu de 49,4% para 51,0%.

Financiamento de veículos

Os juros médios para financiamento de veículos passaram de 27,4% para 26,6%.

Crédito livre e direcionado

A taxa média do crédito total, que inclui operações financiadas com recursos da poupança e do BNDES, ficou estável, passando de 31,8% para 31,9%. Para novembro de 2024, essa taxa era de 28,4%.

Indicador de Custo de Crédito (ICC)

O ICC, que revela os juros pagos em operações de crédito em andamento, aumentou de 23,6% para 23,7%. Esse indicador mostra o custo médio efetivo dos juros pagos por consumidores e empresas.

Spread bancário

O spread médio do crédito livre subiu de 32,4 pontos para 33,2 pontos, indicando a diferença entre o custo que os bancos têm para captar recursos e o que cobram dos clientes. O spread para pessoa física aumentou de 44,6 para 45,7 pontos, enquanto para empresas caiu de 11,8 para 11,4 pontos.

O spread do crédito direcionado caiu de 3,8 para 3,6 pontos, e o do crédito total oscilou de 20,6 para 20,9 pontos.

Inadimplência

A inadimplência no crédito livre diminuiu ligeiramente, passando de 5,1% para 5,0%. Para pessoas físicas, a taxa caiu de 6,4% para 6,3%, e para empresas, de 3,0% para 2,9%. No crédito direcionado, a inadimplência subiu de 2,2% para 2,3%. Considerando o crédito total, a inadimplência ficou em 3,8%.

Endividamento das famílias

O endividamento das famílias com o sistema financeiro aumentou de 49,1% em setembro para 49,3% em outubro. Excluindo dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 30,7% para 30,9%. O comprometimento da renda familiar com dívidas financeiras subiu de 28,8% para 29,4%, e sem contar os empréstimos imobiliários, de 26,7% para 27,2%.

Estadão Conteúdo.

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