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quarta-feira, 19/11/2025




Tarifa dos EUA não prejudicou exportações do Brasil a curto prazo

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O aumento das tarifas imposto pelo presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos reduziu as vendas para esse país, mas motivou o crescimento das exportações para outros parceiros comerciais. Segundo o relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), no curto prazo, essa medida não afetou o total das exportações brasileiras.

Mesmo com a diminuição das vendas para os EUA em vários produtos importantes, houve aumento nas exportações para outras nações. Entre agosto e outubro, o total das exportações do Brasil cresceu 6,4%, enquanto as vendas para os Estados Unidos caíram 24,9%. Ainda assim, o mercado americano continua sendo relevante para o Brasil, e a tendência é que, com novos acordos dos EUA, as vantagens do Brasil em mercados terceiros diminuam.

Em outubro de 2025, as exportações brasileiras registraram alta de 9,1% em valor e 11,3% em volume em comparação com o mesmo mês do ano anterior. As importações tiveram queda de 0,8% em valor e 2,5% em volume. No acumulado de janeiro a outubro, o volume exportado cresceu 4,3%, e as importações, 8,0%.

A balança comercial do Brasil teve superávit de US$ 7 bilhões em outubro e acumulou US$ 52,4 bilhões até outubro de 2025, valor US$ 10,4 bilhões menor do que o do mesmo período em 2024. A redução deve-se ao menor superávit com a China, que caiu de US$ 30,4 bilhões para US$ 24,9 bilhões, e ao aumento do déficit com os Estados Unidos, que passou de US$ 1,4 bilhão para US$ 6,8 bilhões. Por outro lado, na Argentina, o déficit foi revertido em superávit de US$ 5,1 bilhões, mas esse valor não compensou totalmente as perdas com EUA e China.

Estadão Conteúdo




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