Cerca de 100 colaboradores da Sustentare Saneamento participaram na última sexta-feira (19) de uma palestra chamada Papo Delas, que tem como objetivo conscientizar sobre a prevenção da violência contra a mulher. O evento aconteceu no CEU das Artes, em Ceilândia Norte, e proporcionou um momento de escuta, reflexão e troca de experiências sobre esse assunto importante.
A ação faz parte do programa Direito Delas, desenvolvido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). Desde que foi criado, há seis anos, o programa já alcançou mais de 12 mil trabalhadores. A iniciativa visa ampliar o debate, sensibilizar servidores e colaboradores, e ajudar a romper o ciclo da violência contra as mulheres, mostrando a importância da informação e do compromisso coletivo para uma sociedade mais justa e segura.
Diones Barbosa, varredor de 37 anos, ressaltou que a palestra ajuda a mudar a ideia de que homens têm direito sobre suas parceiras. “As mulheres hoje têm um papel diferente na sociedade: elas estudam, trabalham e cuidam do lar. Merecem viver com respeito e liberdade para fazer suas escolhas, sem serem tratadas como propriedade”, afirmou.
Luís Antônio da Silva, varredor de 38 anos, destacou que combater a violência contra a mulher é responsabilidade de todos. “Qualquer forma de agressão, seja física, verbal ou psicológica, é crime e deve ser enfrentada com firmeza”, disse ele.
Essa foi a quarta vez que o projeto foi realizado na Sustentare Saneamento, que já impactou mais de mil colaboradores, ensinando a identificar os primeiros sinais de violência e agir para quebrar esse ciclo. O projeto também passou por empresas como a rede de hotéis HPlus e o grupo Dia Dia Atacadista, reforçando a importância de fortalecer a rede de apoio para mulheres em situação de risco.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou de todos os encontros, comentou que ampliar o diálogo com trabalhadores e servidores é fundamental. “Conscientizar as pessoas é uma forma importante de prevenir a violência doméstica. O diálogo promove a informação, incentiva denúncias e mostra o compromisso do governo com a proteção dos direitos das mulheres”, afirmou.
Com informações da Sejus-DF
