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segunda-feira, 01/12/2025

Suspeitos presos pela morte de cabeleireiro em São Paulo estão na Paraíba

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A Polícia Civil de São Paulo capturou na Paraíba dois homens envolvidos na morte do cabeleireiro José Roberto Silveira, conhecido como Betto Silveira, de 59 anos. A ação foi conduzida pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com apoio da Polícia Civil da Paraíba.

“Os suspeitos foram identificados por testemunhas e câmeras de segurança durante a fuga. As prisões ocorreram na cidade de Tavares, Paraíba, após monitoramento contínuo pela Polícia Civil de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Civil da Paraíba”, afirmou a Secretaria de Segurança Pública do Estado.

A investigação para desvendar os motivos do crime segue em andamento.

Betto foi encontrado amarrado, com sinais de asfixia, em sua casa no bairro Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, no último sábado, dia 22.

Segundo a SSP, os suspeitos serão levados para São Paulo para continuarem as investigações. A identidade deles não foi divulgada, e as defesas não foram localizadas.

Na quinta-feira, dia 27, a Justiça de São Paulo já havia expedido a prisão preventiva dos suspeitos.

Resumo do caso

O crime aconteceu na residência de Betto. Relatos indicam que ele saiu de casa às 1h40 e retornou às 2h13 dirigindo um Hyundai HB20 preto.

Por volta das 5h53, uma câmera mostrou dois suspeitos saindo a pé da casa.

O corpo da vítima foi encontrado por amigos, que foram até o local após não conseguir contato com ele. Betto estava amarrado e apresentava sinais de sufocamento.

Quem era Betto Silveira?

Nascido em Garça, interior de São Paulo, Betto mudou-se para São Paulo em 1991, trabalhando inicialmente na Vila Madalena. Onze anos depois, mudou-se para o Alto de Pinheiros, onde viveu por 22 anos.

Em suas redes sociais, ele dizia que seu trabalho era um “hobby remunerado”. Era descrito como alguém que adorava ver o sorriso das pessoas e colocava muita criatividade, esforço e paciência para trazer alegria através da sua profissão.

Quem morava na casa?

Betto morava com sua mãe de 98 anos, que dependia dele. Um venezuelano também alugava um quarto na casa. Ele contou à polícia que Betto pediu seda para fazer um cigarro por volta das 2h.

Ele ouviu conversas, o chuveiro ligado, televisão e música. Às 4h, ouviu barulhos de objetos sendo quebrados, mas não estranhou pois a casa sempre teve muito movimento.

O que dizem as testemunhas?

Duas testemunhas informaram que Betto tinha terminado um relacionamento recente com outro homem. Uma disse que o relacionamento terminou há dois meses. Betto queria reatar, mas o ex-companheiro já estava com outra pessoa, o que o deixou triste. Depois, ele conseguiu superar e começou outro relacionamento.

Outra testemunha disse que o ex-companheiro de Betto havia registrado uma queixa contra ele por ameaças. Também mencionou que Betto passou a conhecer várias pessoas por aplicativos de encontros após o término.

Reportagem do Estadão Conteúdo.

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