O suspeito de assassinar o ativista norte-americano Charlie Kirk não admitiu o crime e não está colaborando com as autoridades, conforme afirmou o governador de Utah, Spencer Cox.
Charlie Kirk faleceu após ser baleado na quarta-feira (10/9) durante um evento na Universidade Utah Valley, localizada em Utah, nos Estados Unidos.
O indivíduo apontado como autor dos disparos é Tyler Robinson, de 22 anos. Ele foi detido na sexta-feira (12/9) e foi encontrado com a arma do crime junto de cartuchos de balas com inscrições como: “Ei, fascista! Pegue!”, “Oh bella ciao” e “Se você leu isso, você é gay”.
O que ocorreu?
Charlie Kirk, ativista e aliado do ex-presidente Donald Trump, morreu após ser atingido por tiros na quarta-feira (10/9), durante um evento na universidade citada.
Kirk fazia uma turnê com pelo menos 14 eventos planejados em campi universitários pelo país nesta temporada. Testemunhas afirmaram que alguém disparou de um prédio a cerca de 180 metros de distância.
Kirk, com 31 anos, era uma voz influente no conservadorismo americano, fundador do Turning Point USA em 2012, uma organização que mobiliza estudantes, apoia líderes estudantis e traz palestrantes conservadores para universidades dos Estados Unidos.
Em entrevista ao programa This Week da ABC News, o governador Spencer Cox declarou que todos próximos a Tyler estão colaborando, exceto o próprio suspeito.
“Ele negou para as autoridades. Não está ajudando, embora as pessoas próximas a ele estejam colaborando, e isso é crucial”, destacou Cox.
Cox também confirmou que o suspeito teria se comunicado via Discord após o tiroteio, afirmando ser o responsável pelos disparos.
“Podemos assegurar que essas conversas aconteceram, e inicialmente ninguém acreditava que era ele. Parecia uma brincadeira, até que ele mesmo admitiu a autoria”, relatou o governador.
As autoridades estão investigando um grupo de bate-papo onde várias pessoas fizeram piadas sobre a aparência de Tyler. Mensagens trocadas no Discord após o tiroteio indicam que o suspeito teria se referido ao atirador como seu “sósia”.
De acordo com Spencer Cox, o suspeito estava fortemente influenciado por ideologias de esquerda.
“Estas informações vieram de conhecidos e familiares, de onde surgiu o relato inicial. Outras evidências serão divulgadas conforme os documentos de acusação forem compilados”, explicou o governador.
Ele também comentou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está bastante irritado e que Charlie era seu amigo próximo, ressaltando que há muita hostilidade da direita direcionada a ele próprio.