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quarta-feira, 17/09/2025

Suspeito do sumiço de Madeleine McCann é liberado na Alemanha

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Christian Brückner, considerado o principal envolvido no desaparecimento da menina Madeleine McCann, foi solto nesta quarta-feira (17/9) após as autoridades alemãs decidirem que não havia mais motivo legal para manter sua prisão. Ele cumpriu aproximadamente sete anos e meio por um crime de estupro.

O acusado, de 49 anos, saiu da prisão localizada em Sehnde, no norte da Alemanha.

Detalhes do caso Madeleine McCann

Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, quando tinha 3 anos, enquanto descansava no apartamento que sua família havia alugado para as férias na Praia da Luz, Algarve, Portugal.

O caso ganhou repercussão mundial, com campanhas e pedidos públicos organizados pelos pais da garota. Diversas hipóteses foram consideradas, mas nenhuma resposta definitiva foi encontrada.

Christian Brückner, cidadão alemão com histórico de crimes sexuais, foi identificado como o principal suspeito. Na época do desaparecimento, ele residia em Portugal e atualmente cumpre pena na Alemanha pelo crime de estupro.

A Polícia Judiciária de Portugal iniciou uma nova operação na área onde Madeleine desapareceu, com a colaboração da polícia alemã e baseando-se em um mandado do Ministério Público da cidade de Brunswick.

Além dos esforços em Portugal e Alemanha, a Polícia Metropolitana de Londres acompanha as investigações, oferecendo apoio, embora não atue diretamente nas buscas.

Uma operação anterior, realizada em maio de 2023, nos arredores de um lago próximo à Praia da Luz, não resultou em novas evidências significativas.

Brückner estava preso por um estupro cometido em Portugal, em 2005, na mesma área onde Madeleine desapareceu 18 meses depois, próximo ao local das férias da família britânica.

As autoridades alemãs afirmam que Christian Brückner continua sendo o principal suspeito no caso. A polícia do Reino Unido também o considera como tal.

Informações locais indicam que ele deverá utilizar tornozeleira eletrônica, entregar seu passaporte e está proibido de deixar o país. A defesa contestou essas medidas, mas pretende recorrer da decisão.

As investigações na Alemanha duram cerca de oito anos. Entre as provas reunidas, constam registros que mostram que o celular de Brückner estava ativo na região do desaparecimento de Madeleine e depoimentos sob juramento de três testemunhas que alegam que ele teria admitido o crime, segundo reportou o The Guardian.

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