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sábado, 20/12/2025

Suspeito de matar vigia em shopping de Palmas já teve condenação por porte de arma

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Waldecir de Lima Júnior, suspeito de ter assassinado um vigia no estacionamento de um shopping em Palmas, Tocantins, no sábado (29), já havia sido condenado anteriormente por porte ilegal de arma em 2013.

Segundo documentos obtidos pela Folha de S.Paulo, o primeiro episódio aconteceu na madrugada de 18 de julho de 2011, quando Waldecir foi encontrado em uma churrascaria com um revólver Taurus calibre 32 sem munição, sem autorização para portar o armamento.

Naquela ocasião, ele afirmou que achou a arma em uma chácara que compartilhava com outras pessoas e estava levando o revólver para casa com medo de que alguém a encontrasse.

Waldecir ficou detido por cerca de uma hora e foi liberado. Em dezembro de 2012, a 3ª Vara Criminal de Palmas julgou que o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido não estava configurado, já que o transporte da arma foi considerado ocasional, sem intenção criminosa.

No entanto, o Ministério Público do Tocantins recorreu da decisão e, em 2013, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado reformou a sentença, condenando Waldecir a dois anos de prisão em regime aberto e a 15 dias-multa, equivalentes a R$ 380,46. O entendimento foi de que o porte ilegal é crime, mesmo que a arma não esteja municiada ou haja perigo concreto.

Como era réu primário, a pena privativa de liberdade foi substituída por 729 horas de serviço comunitário, que ele cumpriu completamente até 2017.

Atualmente, Waldecir está foragido. As câmeras de segurança do shopping gravaram a discussão e os disparos contra o vigia Dhemis Augusto Santos, que tinha 35 anos. A Polícia Civil informou que o motivo do crime teria sido uma briga por causa do local onde o carro de Waldecir, um Range Rover Evoque, estava estacionado.

Dhemis foi baleado no abdômen, socorrido pelo Samu e levado ao Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu aos ferimentos.

Na madrugada seguinte ao crime, a polícia visitou a residência de Waldecir, mas ele não foi encontrado. No local, foram achadas munições, carregadores de pistola e o veículo foi submetido a perícia.

No dia 2, a Justiça do Tocantins autorizou a defesa de Waldecir a entregar uma arma de fogo registrada legalmente em seu nome.

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