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domingo, 14/12/2025

Suspeito de ataque em universidade dos EUA ainda não foi capturado

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O responsável por um ataque na Universidade Brown, ocorrido no último sábado (13/12), continua foragido. O incidente resultou na morte de duas pessoas e deixou nove feridas, a maioria em estado grave. As autoridades policiais de Providence, em Rhode Island, orientam que os moradores evitem sair de casa até que o suspeito seja capturado, especialmente nas imediações da universidade.

Mais de 400 agentes das polícias municipal, estadual e federal participam das buscas pelo suspeito. O ataque ocorreu nas áreas de engenharia e física da instituição, durante um período de provas.

Todas as vítimas eram estudantes, conforme informou a universidade, reconhecida entre as mais prestigiadas dos EUA. Entre os nove feridos, oito estão internados em unidades de terapia intensiva, mas todos em condição estável, afirmou Brett Smiley, prefeito de Providence, em entrevista coletiva.

Uma estudante, Katie Sun, relatou ao jornal universitário Brown Daily Herald que ouviu os disparos enquanto estudava em um prédio próximo e se refugiou rapidamente em seu dormitório, abandonando seus pertences. Ela descreveu a situação como muito assustadora, relatando que os tiros pareceram vir das salas de aula.

A polícia divulgou imagens do suspeito saindo do prédio, trajando roupas pretas e usando uma máscara de camuflagem cinza, segundo o vice-chefe de polícia Tim O’Hara. Testemunhas estão sendo convocadas a fornecer qualquer informação que possa auxiliar na investigação. Até agora, nenhuma arma foi encontrada.

Sheldon Whitehouse, senador de Rhode Island, expressou seu pesar pelas vítimas, destacando a tristeza diante de mais um tiroteio em massa. Por sua vez, Donald Trump informou, por meio de sua plataforma Truth Social, que o FBI está envolvido no caso. Após assistir a um jogo de futebol americano universitário, ele declarou que o momento é de orar pelas vítimas.

Segundo o Gun Violence Archive, que classifica tiroteios em massa como eventos com quatro ou mais pessoas feridas por arma de fogo, os Estados Unidos registraram mais de 300 incidentes deste tipo somente neste ano.

Com uma quantidade de armas de fogo maior que a população, os EUA apresentam a mais alta taxa de mortes por armas entre os países desenvolvidos. Apesar das tentativas, sucessivos governos não conseguiram resolver a questão, já que a maioria da população apoia o direito constitucional ao porte de armas.

Em 2024, mais de 16 mil pessoas morreram por armas de fogo, sem incluir suicídios, segundo dados do Gun Violence Archive.

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