Em troca de mensagens com seu parceiro tornadas públicas na terça-feira (16/9) por promotores em Utah (Estados Unidos), Tyler Robinson admitiu ter assassinado Charlie Kirk, ativista e aliado do presidente Donald Trump.
Em uma conversa com seu colega de quarto, Robinson confirmou o crime, explicando estar cansado do ódio manifestado por Kirk, mencionando que alguns ódios são impossíveis de negociar.
Logo após o tiroteio, uma mensagem deixada por Robinson sob o teclado de seu parceiro dizia: “tive a oportunidade de matar Charlie Kirk e vou aproveitá-la”.
Ele foi acusado formalmente de homicídio qualificado e enfrenta outras acusações ligadas à tentativa de destruir provas e intimidar testemunhas. Apesar disso, seu parceiro colaborou com os investigadores.
Segundo alegações apresentadas, a mãe de Robinson relatou uma mudança nas opiniões políticas do filho ao longo do último ano, aproximando-se de posições mais à esquerda e mostrando apoio aos direitos LGBTQ+. Ainda de acordo com os promotores, seu companheiro está em processo de transição de gênero.
Nas trocas de mensagens, Robinson revela detalhes sobre seus planos e sentimentos, incluindo preocupações com a evidência do rifle utilizado e o impacto de suas ações sobre seu pai, que é descrito como um fã fervoroso do ex-presidente Donald Trump.
No diálogo, também é possível notar o conflito emocional de Robinson e o pedido para que seu parceiro não converse com a imprensa, orientando-o a solicitar um advogado e permanecer em silêncio se interrogado pela polícia.