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quinta-feira, 20/11/2025




SUS terá hospitais e serviços inteligentes até 2026, diz Ministério da Saúde

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Em Brasília

O Ministério da Saúde anunciou a criação da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão para o Sistema Único de Saúde (SUS). Essa rede contará com 14 Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) automatizadas, a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e a modernização de oito hospitais.

Essa iniciativa integra o programa Agora Tem Especialistas, que visa ampliar o atendimento para pacientes do SUS. A previsão é de que a rede comece a operar em 2026. O instituto paulista, que será o primeiro hospital inteligente do Brasil, deve iniciar suas atividades em 2029.

Para viabilizar o hospital inteligente, o Ministério solicitou um financiamento de R$ 1,7 bilhão ao Banco dos Brics, estando aguardando a aprovação final para iniciar as obras.

A estrutura do hospital incluirá inteligência artificial para a triagem, telemedicina para facilitar o acesso a especialistas, ambulâncias 5G com monitoramento em tempo real dos sinais vitais, cirurgias robóticas e medicina de precisão.

O hospital terá 800 leitos – 250 para emergências, 350 de UTI e 200 de enfermaria – além de 25 salas cirúrgicas, e espera atender cerca de 20 mil pacientes por ano.

Segundo o Ministério da Saúde, o uso de tecnologias como inteligência artificial e big data pode reduzir o tempo de espera por atendimento de emergência em até cinco vezes, tornando o diagnóstico e o cuidado mais rápidos e eficientes.

As 14 UTIs inteligentes estarão distribuídas em hospitais em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Dourados (MS), Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Teresina.

As oito unidades hospitalares que serão modernizadas estarão localizadas em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A primeira fase do projeto inclui o novo hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e quatro hospitais federais, em parceria com o GHC, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).




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