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segunda-feira, 22/12/2025

Suplente é preso suspeito de envolvimento em morte de vereador em Magé

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Mario Jorge Soares Gentil, suplente de vereador em Magé, na Baixada Fluminense, foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (22). Ele é suspeito de participação na morte do vereador Silmar Braga, do PP, que foi assassinado a tiros em 20 de janeiro enquanto saia de casa no bairro Nova Marília, região onde Gentil também atua politicamente.

A prisão, que aconteceu na casa de Gentil em Duque de Caxias, é temporária. A polícia não revelou detalhes sobre as provas contra o suplente nem se ele já tem um advogado.

A reportagem tentou contato com a defesa do suspeito, mas mensagens enviadas pelas redes sociais dele não foram respondidas.

Em novembro, a polícia já havia feito uma busca na casa de Gentil. No mês anterior, ele publicou um vídeo nas redes sociais reclamando do que chamou de “traição” dentro de seu grupo político, por não ter assumido a vaga de vereador deixada por Silmar Braga.

No vídeo, Gentil afirmou que recebeu 1.945 votos nas eleições de 2024, mas ficou atrás do primeiro suplente, Pablo Vasconcelos (Solidariedade), que está atuando na Câmara de Magé desde a morte de Braga. Ele disse: “Eu não assumi como vereador porque o compromisso feito comigo não foi cumprido”.

Os partidos PP e Solidariedade integraram a coligação que apoiou o prefeito eleito Renato Cozzolino (PP), junto com MDB, Agir, PC do B, PT e PV.

Gentil também declarou: “Esperei e confiei na palavra deles, mas quando a palavra não é cumprida, deixa de ser parceria. Não aceito traição nem promessas quebradas. Na última eleição, faltaram apenas 15 votos para que eu assumisse como vereador. Isso limita meu trabalho. Gostaria de ajudar mais e ter o mandato para cuidar do povo”.

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