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quinta-feira, 04/12/2025

Superávit de US$ 5,8 bilhões na balança comercial em novembro

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Em Brasília

A balança comercial do Brasil apresentou superávit de US$ 5,8 bilhões em novembro, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em 6 de novembro. Este resultado indica que as exportações brasileiras foram superiores às importações no período.

Quando comparado a novembro de 2024, houve uma queda de 13,4%, já que naquele ano o superávit registrado foi de US$ 6,7 bilhões.

O superávit ocorre quando as exportações superam as importações; inversamente, o déficit acontece quando as compras externas ultrapassam as vendas.

As importações cresceram 7,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior, alcançando US$ 22 bilhões em novembro, contra US$ 21 bilhões no ano anterior. Já as exportações aumentaram 2,4%, chegando a US$ 28 bilhões em 2025, em comparação com US$ 27,9 bilhões em novembro de 2024.

A soma das operações de importação e exportação, denominada corrente de comércio, atingiu US$ 51,2 bilhões em novembro, o que representa um aumento de 4,5% em relação a 2024, quando somou US$ 49 bilhões. No acumulado do ano, o valor chegou a US$ 577 bilhões.

Exportações e importações por regiões e setores

As exportações destinadas aos Estados Unidos diminuíram 28,1% entre outubro e novembro, reflexo das tensões comerciais desencadeadas pela imposição de tarifas pelo presidente americano Donald Trump. Após negociações, algumas isenções foram concedidas, mas o impacto dessas medidas será percebido apenas nos meses de dezembro e janeiro.

Além disso, houve queda nas exportações para Canadá (-6,4%), México (-8,7%) e Argentina (-3,4%).

Os destaques das exportações em novembro foram:

  • Agropecuária: US$ 5,6 bilhões
  • Indústria extrativa: US$ 6,5 bilhões
  • Indústria de transformação: US$ 16,2 bilhões

Por região, as exportações em novembro foram:

  • Ásia: US$ 12,3 bilhões
  • América do Norte: US$ 3,9 bilhões
  • América do Sul: US$ 3,3 bilhões
  • Europa: US$ 5,3 bilhões

Quanto às importações, os principais grupos foram:

  • Bens de capital: US$ 3,6 bilhões
  • Bens intermediários: US$ 12,9 bilhões
  • Bens de consumo: US$ 3,8 bilhões
  • Combustíveis: US$ 2,4 bilhões

E as importações por região foram distribuídas da seguinte maneira:

  • Ásia: US$ 8,5 bilhões
  • América do Norte: US$ 4,7 bilhões
  • América do Sul: US$ 2,4 bilhões
  • Europa: US$ 5,3 bilhões

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