O perfil oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) na rede social X negou, nesta segunda-feira (16/6), uma informação divulgada por um usuário que sugeria que um escritório de advocacia fosse dirigido pela esposa e pelo filho do ministro Luiz Fux.
A resposta do STF veio após uma publicação do perfil @peninoficial, que afirmava: “o escritório FUX, liderado pela esposa e pelo filho do juiz Luiz Fux do STF, alega que o vídeo ‘causará danos irreparáveis’ à ‘reputação ilibada’”. O STF esclareceu: “Informamos que NÃO é correto dizer que o escritório pertence à esposa do ministro Luiz Fux. Ela nem sequer é advogada”. A manifestação teve quase 624 mil visualizações até a noite daquele dia.
Reação nas redes sociais
O uso do perfil oficial do STF para contestar essa alegação gerou críticas de alguns usuários da rede social. Alguns expressaram sua insatisfação com comentários irônicos e críticos à situação.
A discussão surgiu em uma thread que mencionava uma atuação do escritório Fux relacionada à retirada de um vídeo criado por Daniel Penin (@peninoficial), que havia sido alvo de decisão judicial por parte de uma juíza do Rio de Janeiro. A juíza ordenou a remoção do vídeo por considerá-lo prejudicial a uma empresa de investimentos, cliente do escritório Fux.
Sobre o escritório e família Fux
O documento jurídico, atribuído ao escritório Fux, tem entre seus signatários quatro advogados, incluindo Rodrigo Fux, filho do ministro do STF. O escritório possui uma página no LinkedIn com mais de 6 mil seguidores que destaca a origem do escritório baseada na experiência profissional de Rodrigo Fux e outro sócio.
Rodrigo Fux está registrado na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Rio de Janeiro (OAB-RJ) e é confirmado como filho do ministro Luiz Fux, conforme consta na biografia oficial do ministro no site do STF.
Até o momento, o STF não forneceu um novo posicionamento oficial sobre o assunto.