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segunda-feira, 22/12/2025

STF aplica a general segunda maior pena na trama do golpe

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Em Brasília

General Mário Fernandes, acusado no núcleo 2 da conspiração golpista, foi sentenciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a cumprir 26 anos e seis meses de reclusão. Esta é a segunda maior pena vinculada à tentativa de golpe, ficando atrás apenas da imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que corresponde a 27 anos e 3 meses.

O oficial das forças especiais do Exército — conhecidas popularmente como kids pretos — está identificado como o idealizador do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que contemplava o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes.

A condenação estabelecida pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, foi unânime entre os membros da Primeira Turma.

Segundo a decisão do colegiado, a sentença inclui 24 anos em regime fechado e dois anos e seis meses em regime aberto, além de 120 dias-multa. Os ministros ainda analisarão a possibilidade de cassar o posto militar de Mário Fernandes.

Em seu depoimento no STF, ocorrido em julho, o general — que já atuou como secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência — admitiu ser o autor do documento e descreveu o plano apenas como um “pensamento digitalizado”.

O documento, apreendido pela Polícia Federal (PF) com o general, estava inicialmente nomeado como “Fox_2017.docx”, mas o próprio general passou a intitular o arquivo como “Punhal Verde e Amarelo”.

Mário Fernandes está detido desde novembro de 2024.

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