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sexta-feira, 22/11/2024
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Sputnik V feita no Brasil será exportada para América Latina

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Informação foi divulgada pelo perfil oficial da Sputnik V nas redes sociais. No Brasil, a vacina ainda aguarda aprovação da Anvisa

O Gamaleya, instituto russo responsável pela vacina, fechou no ano passado acordo com a União Química para produzir a Sputnik V no Brasil em meio às negociações para começar a usar o imunizante no país.

No Brasil, a vacina ainda está sendo analisada pela Anvisa, agência reguladora brasileira. No último pronunciamento sobre o caso, a Anvisa pediu aos fabricantes da Sputnik V mais dados sobre o imunizante.

A Sputnik V anunciou eficácia de 91,6% contra casos sintomáticos da covid-19 (se incluídos os assintomáticos, o número deve ser menor). Os dados, avaliados por pesquisadores independentes, foram publicados na revista científica The Lancet em fevereiro.

Países latino-americanos como Argentina, México, Paraguai, Venezuela e Bolívia já aprovaram o uso da vacina. A Argentina, em especial, foi o primeiro da região a começar a vacinar com o imunizante, ainda em dezembro passado — o presidente Alberto Fernández já foi vacinado com a Sputnik. Por ora, os países têm comprado doses prontas vindas da Rússia, mas uma exportação direta do Brasil poderia agilizar as campanhas de vacinação ao aumentar a oferta de doses.

No começo do ano, a União Química disse que planejava entregar 150 milhões de unidades da Sputnik V em 2021, incluindo com produção que seria feita internamente no Brasil, com IFA nacional no futuro.

O governo brasileiro também firmou contrato para a compra de doses prontas, enquanto mais de uma dezena de estados têm acordo com a União Química para fornecimento de doses.

Até agora, o Ministério da Saúde assinou contrato para compra de 10 milhões de doses da Sputnik V, e o cronograma inicial previa a chegada de 400.000 doses até o fim de abril, mais 2 milhões em maio e 7,6 milhões em junho, o que ainda não se concretizou.

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