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sábado, 23/11/2024
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Sob comando de Elon Musk, Twitter deve realizar demissão em massa a partir desta terça-feira, 1

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O novo CEO, que completou um acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter na quinta-feira, 27, agora ordenou cortes em toda a empresa

Musk comandando o Twitter: novo CEO quer a empresa mais enxuta (AFP/AFP)

Elon Musk se nomeou CEO do Twitter, dissolveu o conselho de administração da empresa, e a partir desta terça-feira, 1, se prepara para demitir 25% da força de trabalho da rede social que comprou por US$ 44 bilhões.

No final de 2021, a empresa tinha mais de 7 mil colaboradores, logo, o corte especulado representa quase 2 mil funcionários a menos.

As demissões são parte de uma restruturação que a companha o ritmo acelerado de Musk, que já demitiu até mesmo os principais executivos da companhia, incluindo o até então CEO Parag Agrawal, o diretor financeiro Ned Segal e o diretor de assuntos jurídicos e de políticas Vijaya Gadde.

Relatos de que Musk planejava cortar partes significativas da força de trabalho do Twitter estão circulando há semanas. O Washington Post informou anteriormente que Musk disse a possíveis investidores que planejava eliminar quase 75% da equipe do Twitter em um esforço para pagar a dívida que cresceu substancialmente desde o início de sua aquisição.

Mais tarde, Musk negou essas alegações, dizendo aos funcionários que não cortaria uma parte tão grande dos times.

New York Times informou no sábado, 29, que Musk ordenou cortes de empregos em toda a empresa, com algumas equipes sendo cortadas mais do que outras e que as demissões ocorreriam antes de 1º de novembro, quando os funcionários deveriam receber um bônus em ações da empresa como parte de sua remuneração. “Isso é falso”, twittou Musk em resposta à história.

Mesmo antes do bilionário iniciar sua jornada para comprar o Twitter, em abril deste ano, a empresa já enfrentava dificuldades econômicas e, em julho, “diminuiu significativamente as contratações” em meio a uma desaceleração econômica mais ampla no setor de tecnologia.

Previa-se que a empresa demitiria cerca de 25% de sua equipe, independentemente da aquisição de Musk.

O drama em torno da aquisição do Twitter por Musk lançou a empresa em período pouco estimulante para o trabalho diário, levando funcionários a se demitirem em massa antes mesmo da chegada do polêmico novo chefe.

Os rumores criaram preocupação sobre o impacto das saídas nas operações diárias do Twitter, incluindo temores sobre as equipes que cuidam de segurança digital e proteção de dados.

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