O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi detido no Paraguai na sexta-feira (26/12) após tentar usar um passaporte falso para embarcar no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Questionado sobre as diferenças nas fotos, alegou que estas decorriam de um tratamento médico.
Após novas perguntas das autoridades sobre as discrepâncias nas fotos, Silvinei admitiu que o passaporte era falso e foi preso no aeroporto. Ele portava documentos paraguaios com o nome de Julio Eduardo Baez Fernandez falsificados.
Silvinei Vasques foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na chamada trama golpista. Segundo as autoridades brasileiras, ele violou as medidas cautelares impostas pela Justiça ao romper o equipamento de monitoramento eletrônico. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva de Silvinei ao constatar que a tornozeleira eletrônica perdeu o sinal na madrugada de Natal (25/12), por volta das 3h, e depois ficou completamente sem conexão às 13h.
Silvinei teria deixado o Brasil por terra, indo até o Paraguai para evitar controles mais rigorosos em aeroportos. Depois, usando documentos falsos, tentou embarcar para o Panamá, com destino final eleito El Salvador, mas foi capturado pela polícia migratória antes de conseguir fugir.

