O pastor Silas Malafaia teve seu nome adicionado ao inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga a suposta tentativa de atrapalhar o andamento do processo relacionado à conspiração golpista de 2022. Este inquérito também inclui o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo.
O inquérito foi aberto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), conforme divulgado pela Globonews.
A investigação tem como objetivo verificar as atuações do deputado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, especialmente para descobrir se houve ações contra autoridades brasileiras para que fossem alvo de sanções internacionais.
Silas Malafaia tem se destacado por defender repetidamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e os investigados e presos por envolvimento nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023. Recentemente, em 3 de agosto, o pastor organizou manifestações em apoio a Bolsonaro.
A Polícia Federal foi procurada para confirmar a inclusão de Malafaia como investigado, mas declarou que não comenta investigações em andamento.
No dia 14 de agosto, o pastor publicou um vídeo em que defende Bolsonaro e os participantes dos atos de 8 de janeiro, acusando o ministro Alexandre de Moraes de agir ilegalmente e afirmando que ele deveria ser preso.
Em suas palavras, Silas Malafaia declarou: “Alexandre vai para a cadeia, não é só impeachment. Ele é um criminoso, e precisa ser preso, pelo Estado Democrático de Direito”.
Em entrevista ao Metrópoles, na noite do mesmo dia, Malafaia afirmou que ainda não foi oficialmente notificado sobre sua inclusão no processo e alegou estar sendo perseguido.