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segunda-feira, 25/11/2024
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Servidores do Governo de Brasília paralisam serviços nesta quinta-feira

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Em Brasília

Servidores públicos do Distrito Federal de diversas categorias decidiram paralisar as atividades nesta quinta-feira (24). A orientação dos sindicatos era de, na área de saúde, manter apenas as áreas de urgência, emergência e internação. Na educação, professores e orientadores não deveriam dar aula. Os metroviários também disseram que parariam o serviço. A Secretaria de Justiça suspendeu as visitas a presidiários da Papuda. O impacto deve ser sentido ainda em postos do Procon e do Na Hora.
A previsão é de que todos os servidores se reúnam às 10h, em frente ao Palácio do Buriti, para definir os rumos da paralisação. Para minimizar os impactos do ato, o Metrô montou um esquema especial e conseguiu manter pela manhã 21 trens em circulação – três a menos que o habitual para o horário de pico. Mesmo assim, houve problemas no serviço, e as estações Asa (última da Asa Sul) e Samambaia Sul amanheceram fechadas. Já o DER suspendeu a faixa reversa da Epia.

Veja as reivindicações por área
– Saúde
Médicos pedem, além da manutenção dos reajustes salariais, fiscalização de programas de residência, plano de carreira e de valorização para médicos preceptores e fim imediato da carência de dez meses para que residentes possam usufruir de direitos junto ao INSS. A pauta é dividida com a Associação Nacional de Médicos Residentes. De acordo com o Sindicato dos Médicos, a expectativa é que 100% da categoria faça adesão ao movimento desta quinta, o que representa 4,6 mil profissionais. A orientação é suspender todos os atendimentos eletivos (agendados).

– Metrô
Entre os pedidos da categoria estão a convocação dos aprovados no concurso de 2013, saída de comissionados em excesso, revogação do reajuste das tarifas, cumprimento integral do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria, execução dos projetos de modernização do sistema metroviário e revisão e redução do número e valor de contratos de terceirização. O serviço atende diariamente 140 mil pessoas.

– Educação

O Sindicato dos Professores estima haver 20 mil docentes no DF. A entidade não sabe estimar a adesão à paralisação. Entre as principais propostas criticadas pela categoria estão a da conversão da licença-prêmio em licença-capacitação e a suspensão de novos concursos públicos.

Reajustes

Rodrigo Rollemberg anunciou a suspensão dos reajustes, concedidos de forma escalonada em 2013, alegando não haver dinheiro em caixa para fazer os repasses. A medida integra um pacote, que traz ainda aumento nas tarifas de ônibus e metrô, implantação de um plano de demissão voluntária nas empresas públicas, aumento de impostos e aumento nos valores de entrada do zoológico e dos 13 restaurantes comunitários. O DF tem 139 mil servidores públicos na ativa.

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