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terça-feira, 14/10/2025

Serviços crescem 0,1% em agosto e alcançam novo recorde

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O setor de serviços aumentou 0,1% entre julho e agosto, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última terça-feira (14), por meio da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Esse crescimento representa o sétimo mês consecutivo de alta, acumulando 2,6% no período, levando o setor — que inclui transporte, turismo, tecnologia da informação, restaurantes e salões de beleza — ao maior nível já registrado.

Essa é a maior série de crescimento desde o período de fevereiro a setembro de 2022, quando o setor cresceu 5,6%. Nos últimos 12 meses até agosto de 2025, o setor de serviços — que é o maior empregador na economia — apresentou aumento de 3,1%. Na comparação anual com agosto de 2024, o crescimento foi de 2,5%.

Segundo o IBGE, o nível de atividade do setor está 18,7% acima do registrado antes da pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020. Para o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, “o setor de serviços segue forte e resiliente, renovando sua série histórica”.

Quatro de cinco áreas tiveram crescimento em agosto

Das cinco principais áreas avaliadas pelo IBGE, quatro tiveram aumento de atividade de julho para agosto:

  • Serviços prestados às famílias: 1%
  • Serviços profissionais e administrativos: 0,4%
  • Transportes, armazenagem e correio: 0,2%
  • Outros serviços: 0,6%
  • Informação e comunicação: -0,5%

O maior crescimento veio dos serviços profissionais, administrativos e complementares, incentivados por empresas de programas de fidelidade, cartões de descontos, serviços jurídicos e aluguel de equipamentos.

O setor de transportes, que teve o segundo maior impacto positivo, se beneficiou do transporte coletivo rodoviário, transporte ferroviário de cargas, logística e transporte por dutos. O bom desempenho da agricultura também estimulou a demanda por transporte de colheitas.

Os serviços para famílias cresceram devido ao aumento da atividade em restaurantes, buffets e hotéis, enquanto o grupo denominado “outros serviços” foi favorecido por empresas de serviços financeiros auxiliares.

O único setor em queda foi informação e comunicação, impactado por uma base de comparação elevada, já que julho é período de férias e teve forte desempenho em exibição e distribuição de filmes. No entanto, Rodrigo Lobo ressalta que esse segmento continua sendo um dos principais impulsionadores do crescimento do setor, especialmente no período após a pandemia.

Turismo continua em expansão

O índice de atividades turísticas (Iatur) cresceu 0,8% em agosto em relação a julho, e 4,6% na comparação anual. O setor está 11,5% acima do nível pré-pandemia e 2% abaixo do pico histórico atingido em dezembro de 2024.

O Iatur inclui 22 das 166 atividades pesquisadas, relacionadas a serviços de turismo, como hotéis, agências de viagens e transporte aéreo de passageiros. A pesquisa cobre 17 unidades da Federação, entre elas Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Com informações da Agência Brasil

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