Dois presos de alta periculosidade escaparam na noite de quinta-feira (25/12), dia de Natal, da Unidade de Tratamento Penal de Cariri do Tocantins, uma prisão de segurança máxima. Entre eles está Renan Barros da Silva, 26 anos, condenado a 72 anos de prisão por três homicídios e ocultação de cadáver, conhecido como um serial killer pelas autoridades.
Também fugiu Gildádio Silva Assunção, 47 anos, que tem quatro condenações, incluindo homicídios, totalizando 46 anos de pena. Ambos cumpriam pena em regime fechado e são apontados como membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP), os detentos cortaram as grades da cela e usaram uma corda feita com lençóis para fugir. A fuga só foi notada na manhã de sexta-feira (26/12), e eles continuam foragidos há mais de 60 horas.
Renan foi condenado por crimes cometidos em maio de 2021. O Ministério Público Estadual o descreveu como uma pessoa com comportamento sádico que demonstrava prazer em matar.
A Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) abriu uma investigação para apurar os fatos da fuga e averiguar como os materiais foram levados para a cela. A segurança da unidade foi intensificada em resposta ao ocorrido.
