22.5 C
Brasília
domingo, 24/11/2024
--Publicidade--

Separatistas radicais catalães serão candidatos à eleição

Brasília
nuvens quebradas
22.5 ° C
22.5 °
20.4 °
83 %
3.6kmh
75 %
dom
23 °
seg
22 °
ter
24 °
qua
25 °
qui
26 °

Em Brasília

A CUP concorrerá ao pleito de dezembro com lista própria, ao contrário do que havia sugerido Carles Puigdemont, que pediu a união dos separatistas

Os separatistas radicais da Catalunha, reunidos sob a sigla CUP (Candidaturas de Unidade Popular), decidiram neste domingo que vão disputar as eleições regionais de 21 de dezembro com uma lista própria, “independentista e de esquerda”.

Este grupo antissistema, que contava com dez deputados no Parlamento catalão, apoiou o governo regional destituído em todas as propostas em favor da independência que foram apresentadas através da coalizão Junts pel Si (Jxsí).

A CUP realizou uma assembleia, onde 64% dos presentes optaram por apresentar uma lista própria, frente a outras alternativas como uma candidatura popular sem políticos, uma lista mais ampla com outros partidos de esquerda e até a opção de não disputar o pleito.

Os deputados da CUP apoiaram no Parlamento catalão a aprovação da lei de referendo, da lei de transitoriedade para dar início à república catalã e da declaração de independência, todas elas canceladas pelo Tribunal Constitucional da Espanha.

Por essas iniciativas, voltadas para conseguir a independência, o governo espanhol tomou uma série de medidas para evitar a secessão, entre elas a destituição do Executivo catalão, a dissolução de seu parlamento e a convocação de eleições regionais.

Nos últimos dias, foi cogitada a possibilidade de todos os partidos e políticos favoráveis à independência concorrerem em uma só legenda, como propõe o ex-presidente catalão Carles Puigdemont, que está em Bruxelas e é considerado foragido pela Justiça espanhola.

No último dia 10, os dirigentes da CUP Benet Salellas e Anna Gabriel se reuniram com Puigdemont na capital belga, onde lhe transferiram o apoio de seu partido diante da “repressão democrática que vive a Catalunha” e da “dissolução de um parlamento democrático”.

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -